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Saúde Pública

Com risco de epidemia, Jundiaí traça estratégias para conter arboviroses

As regiões com maior risco são: Ponte São João, Caxambu, Colônia, Jardim Tamoio, Jardim Pacaembu, Jundiaí Mirim, Vila Nambi, Vila Hortolândia, Vila Liberdade, Vila Rio Branco e Vila Municipal/Centro.

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Foto: Prefeitura de Jundiaí

O Ministério da Saúde e do Estado alertou para o risco de epidemia de arboviroses e técnicos de Jundiaí se reuniram para traçar novas estratégias para prevenção e enfrentamento da dengue, chikungunya e zika. O agravamento dessas doenças podem levar à morte.

Até o dia 9 de dezembro, o Brasil registrou cerca de 1,6 mil casos de dengue, cerca de 15% a mais que o ano passado. O Sudeste concentra mais de 50% dessas ocorrências. Somente no Estado de São Paulo, foram 333,5 mil casos.

Em Jundiaí, de acordo com o último Boletim de Arboviroses, são 1.072 casos de dengue. Destes, 910 contraídos na cidade e 162 “importados”, quatro de chikungunya e nenhum de zika.

“Estamos nos preparando e chamando a atenção da população, porque o momento de atuar para tentar minimizar o problema é agora. Enquanto Poder Público, estamos efetuando a compra dos insumos necessários. Mas é fundamental que a população faça sua parte, eliminando os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses. O esforço tem que ser conjunto para evitarmos mais essa crise sanitária”, alertou o gestor de Promoção da Saúde, Tiago Texera.

Foto: Prefeitura de Jundiaí

Impacto do clima

O cenário se agrava porquê o aumento das temperaturas e de chuva fez com que a dengue sorotipo 3 voltasse a circular. Não havia registro de casos há 15 anos.

“A população tem baixa imunidade, uma vez que poucas pessoas contraíram esse vírus. A doença pode se agravar, principalmente em pessoas que já tiveram a doença e são infectadas novamente, por outro sorotipo. Já existe a confirmação da circulação no Estado. Para o Aedes aegypti não há fronteiras. O risco se aproxima. Se o mosquito não nasce, não tem doença. É a hora de arregaçarmos as mangas”, enfatizou a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Fauzia Abou Abbas Raíza.

Criadouros nos quintais

Em Jundiaí, 85% dos criadouros do Aedes aegypti estão nos quintais, e o prato de vaso é o principal deles, mostrou levantamento realizado pela Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM) em 4,2 mil casas das quatro regiões da cidade, com o objetivo de identificar a infestação do mosquito por meio de amostra de larvas coletadas.

As regiões com maior risco são: Ponte São João, Caxambu, Colônia, Jardim Tamoio, Jardim Pacaembu, Jundiaí Mirim, Vila Nambi, Vila Hortolândia, Vila Liberdade, Vila Rio Branco e Vila Municipal/Centro.

Estratégias

Em complemento ao trabalho permanente realizado pelas equipes da VISAM e da Atenção Básica, a Prefeitura de Jundiaí ampliará ações em bairros para eliminação de criadouros e conscientização, campanhas a partir dos canais de comunicação e reforçará o trabalho de fiscalização em imóveis fechados.

Em novembro, seis dos bairros mapeados como de maior risco foram percorridos pela equipe da Vigilância em Saúde, com o apoio de soldados do 12º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) Barão de Jundiahy, para nova vistoria e orientação. O órgão também iniciou uma série de treinamentos voltados aos responsáveis por Pontos Estratégicos (PEs), locais como borracharias, comércios de recicláveis, floriculturas, empresas e ferros-velhos, ambientes que por suas características podem ter grande quantidade de criadouros.

Para que a população acompanhe os casos, está disponível no site da Prefeitura o Boletim de Arboviroses.

Saúde Pública

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