Dia do Voluntariado: eles se doam e levam alegria aos pacientes do HU
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Saúde Pública

Dia do Voluntariado: eles se doam e levam alegria aos pacientes do HU

Em comemoração ao Dia do Voluntariado, o Tribuna de Jundiaí foi conhecer os voluntários que levam alegria ao Hospital Universitário

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Dia do Voluntariado - eles se doam e levam alegria aos pacientes do HU
Os palhaços Dra. Eski Cida, Dr. Biristromba e Dr. Phininho (Foto: Tribuna de Jundiaí)

Nesta quarta-feira (28) é comemorado o Dia do Voluntariado, em homenagem àqueles que utilizam do seu tempo e do seu talento em prol do coletivo. Em Jundiaí, no Hospital Universitário, esses voluntários estão sempre presentes, levando alegria aos pacientes da instituição: tanto crianças quanto adultos.

Para marcar esse dia, o Tribuna de Jundiaí conversou com a voluntária Marina Bianchini, que atua na brinquedoteca do hospital há quase quatro anos, e também com os “palhaços doutores” Eski Cida, Biristromba e Phininho, interpretados por Selma Oliveira, Cleber Carvalho e Régis Rodrigues, respectivamente.

Marina, de 57 anos, é voluntária há pelo menos 17. No HU ela está há quase 4, onde semanalmente atua na brinquedoteca, espaço onde leva alegria e conhecimento para os pequenos. “Convido eles para virem aqui e fazemos desenho, pintura, jogos, leitura e atividades diversas, sempre focando no lúdico e no bem estar”, explicou.

Ela diz que a vontade de se voluntariar surgiu quando sua filha caçula tinha nove anos. “Sempre fiquei em casa cuidando dos meus filhos e quando ela estava mais velha, decidi fazer algo fora, dar minha contribuição e fazer a diferença”, contou Marina, que deste então não parou mais.

Dia do Voluntariado - eles se doam e levam alegria aos pacientes do HU 2

Há quase quatro anos, Marina está semanalmente na brinquedoteca do HU (Foto: Tribuna de Jundiaí)

De lá para cá, já atuou em várias instituições. Em todas elas, o sentimento é o mesmo: gratidão. “É gratificante, não tem uma palavra que traduz a sensação. É uma via de mão dupla, você doa e também recebe. Às vezes você acha que vai fazer a diferença e é o outro quem faz. Sem contar a mudança que o voluntariado gera na sua vida em longo prazo”.

Questionada sobre uma das situações mais marcantes nesses 17 anos de voluntariado, Marina diz que foi quando uma menina, que sofreu um acidente e perdeu suas duas irmãs e sua mãe, lhe perguntou o motivo daquilo tudo.

“Ela me perguntou o porquê da mãe dela ter morrido. Nesses momentos eu tenho a impressão que anjos nos socorrem, porque eu acredito que um deles me usou para responder ela de uma forma em que ela se sentisse confortada. Foi uma situação que marcou bastante”, recordou.

Para os que pretendem se voluntariar, ela afirma que é muito importante saber, em primeiro lugar, o que a pessoa mais gosta de fazer. “Ter só boa vontade não é suficiente, é necessário se conhecer para poder beneficiar o outro. É preciso procurar um trabalho em que a pessoa se identifique, que saiba fazer direito”, pontuou.

“Palhaços doutores”

Uma vez por semana, os palhaços com nomes engraçados adentram os corredores do Hospital Universitário e, por lá, arrancam sorrisos de todos: pacientes, acompanhantes e funcionários. Integrantes da Casa do Caminho, por meio da ação “Caminho da Alegria”, todos têm em comum o mesmo sentimento: levar alegria para os que passam por um momento difícil.

Selma Oliveira, de 36 anos, a Dra. Eski Cida, é formada em Artes Cênicas e decidiu juntar a sua formação com a vontade de fazer bem ao próximo. Foi após assistir o filme sobre Patch Adams, que conta a história verídica de um americano que pensou em curar com alegria em um hospital sendo palhaço, que ela pensou na possibilidade.

“Mas o trabalho no hospital vai além de ser atriz, é um trabalho de ser humano. Estou há dois anos fazendo esse trabalho e sinto como se fosse uma doação eterna. Muitas vezes a gente sai cansado de casa e, depois daqui, volta renovado. Somos sempre fortificados de alguma forma”, pontuou.

O Dr. Biristromba é interpretado há seis anos por Cleber Carvalho, de 44 anos. Para ele, além do trabalho voluntário, ser palhaço lhe ajudou a diminuir sua timidez. “Me ajudou a me abrir mais. Ser voluntário nos muda em muitos aspectos”, explicou.

Dr. Biristromba e os outros palhaços entregam brinquedos na recepção do HU: alegria entre os pequenos (Foto: Tribuna de Jundiaí)

Para ele, fazer esse trabalho é um aprendizado constante e já não se imagina sem visitar, semanalmente, o hospital. “Aqui me sinto mais próximo de Deus. Já não me imagino mais sem isso, tenho essa necessidade de tentar dar esse conforto para as pessoas no leito”, continuou.

Já o Dr. Phininho, interpretado por Régis Rodrigues, de 38 anos, é um personagem novo: ele iniciou seu trabalho voluntário na última semana, após seis meses de formação.

“Fui selecionado para o projeto e passei esses meses aprendendo técnicas de interpretação para saber a melhor maneira de lidar com os pacientes, acompanhantes e demais funcionários. Nesse processo também montamos nosso personagem e escolhemos figurino e nome”, contou.

Ele diz que, na sua primeira vez como palhaço, a alegria foi enorme. “Deu aquele frio na barriga, mas tudo fluiu naturalmente e fui surpreendido positivamente. Foi um sentimento de muita alegria de ver os pacientes darem risada ao nos ver: só isso já valeu a pena ter me preparado por tanto tempo”.

Humanização

Para a pediatra e vice-diretora clínica do Hospital Universitário, Márcia Borges Machado, todo esse trabalho, tanto da brinquedoteca, quanto dos palhaços e de outros voluntários que visitam o hospital, é muito importante. Para ela, essa busca pela humanização auxilia na recuperação dos pacientes.

“Além disso, traz uma alegria e momentos e descontração para essas crianças que possam por situações bastante difíceis, inclusive com questões ligadas à dor e doenças mais graves. É um trabalho de extrema importância para o hospital”, finaliza a pediatra.

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