Nesta quarta-feira (17), a partir das 5h, a Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM) de Jundiaí realiza nebulização veicular nos bairros Agapeama e Vila Esperança. A ação acontece como complemento ao trabalho de vistoria em busca de criadouros do mosquito Aedes aegypti e de orientação aos moradores contra a dengue,

O equipamento de nebulização utiliza baixo volume de inseticida e atinge o mosquito adulto no local de seu repouso, como árvores e muros. Os moradores são orientados a não ficar nas janelas ou sacadas, tirar os animais dos quintais, cobrir gaiolas e, se possível, tirar os veículos estacionados na rua, facilitando o trabalho da máquina de aplicação.

Atualmente, Jundiaí acumula 5.533 casos de dengue, sendo 4.166 autóctones. O bairro Agapeama registra 139 ocorrências e a Vila Esperança, 66. O Boletim de Arboviroses está disponível no link: https://jundiai.sp.gov.br/boletimarboviroses/

A Prefeitura de Jundiaí reitera a importância da eliminação de quaisquer objetos que possam servir de criadouro para o mosquito. “O clima continua favorável ao Aedes e ainda encontramos pratos de vasos, tampinhas, baldes com água parada nas residências. Se o mosquito não nasce, não temos a doença. Reforçamos a necessidade de a população contribuir para contermos as ocorrências”, observa o coordenador da VISAM, veterinário Luis Gustavo Grijota Nascimento.

Jundiaí segue em Estado de Emergência. Diariamente, a Sala de Situação monitora o cenário para a adoção de medidas antecipadas e de forma transparente.

Rede de Atendimento

Na cidade, em caso de sintomas, o paciente deve procurar a rede de Atenção Básica: Unidades Básicas de Saúde, Novas UBSs e Clínicas da Família.

Já as pessoas com mais de 60 anos, que tenham comorbidades ou que apresentem sinais de agravamento da doença, devem buscar atendimento nos Prontos Atendimentos Hortolândia, Ponte São João e Retiro ou na UPA Vetor Oeste.

Os principais sintomas da dengue são: febre, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, manchas na pele, dor nos olhos, fraqueza e vômito. Já os sinais de alarme que indicam uma evolução potencialmente mais grave são: dor abdominal intensa; vômitos persistentes, sensação de desmaio, diminuição da urina e sangramento de mucosas.