Você sabe quem é o Galinho do Paulista? O mascote responsável por animar a torcida durante os jogos, na verdade, é uma equipe de torcedores do time que faz de tudo um pouco para manter o público animado. 

O Tribuna de Jundiaí conversou com Isabela Ramos, uma das pessoas que dá vida ao Galinho, junto com outros dois integrantes da equipe responsáveis pelas campanhas: Leonardo Traldi e Kleiton Fernando. 

Isabela recorda que a equipe Galinho surgiu depois de um jogo. “Combinamos de comer uma pizza se o Paulista ganhasse e – como promessa é dívida -, fizemos esse esforço”, brinca. 

Durante o encontro, eles decidiram montar a equipe e separaram uma lista com todas ideias para apresentar aos representantes do time para saber o que poderia ser feito. Pois, os integrantes do Paulista Mil Grau queriam chamar a atenção dos torcedores.

A diretoria aprovou a iniciativa de primeira. Com isso, Kleiton recuperou a cabeça do Galinho, que era usada no bloco de Carnaval ‘Galo Doido’, para dar vida ao mascote. 

Com a página no ar, os “bastidores” começaram a ser divulgados para mostrar o dia a dia do time, mas quando o Galinho foi ao Centro de Jundiaí para conhecer os torcedores que “o pessoal pirou”, segundo Isabela. 

Logo em seguida, de acordo com Isabela, surgiu as superstições: beijar o bico, dar três toques na cabeça e coisas do tipo. Tudo é válido para atrair a sorte! 

Mas, em todos esses meses como Galinho, um fato que chamou bastante a atenção de Isabela: um torcedor da Ponte Preta pediu para tirar foto com o mascote do time jundiaiense. 

“Pai e filho, ambos torcedores da Ponte Preta, pediram para tirar foto com a gente. Eu não enxergo muito bem com a cabeça, aí eu fiquei tentando ver qual era o time da camisa do menino, realmente era da ponte!”, diz aos risos. 

Esperança na torcida

Isabela conta que tenta ser a esperança dos torcedores, justamente pelas superstições, além de passar que está ali dividindo a mesma emoção com eles durante os jogos. 

Ela também conta que o Galinho é um grande amigo do público infantil: “Eles endoidam! Muitos abraçam, pedem fotos e isso nos anima muito porque a gente vê que deu certo o que tentamos fazer”, afirma.

Isabela também revela que nunca sofreu preconceito por ser mulher, mas que se incomoda quando o pessoal chama o Galinho de “galinha”. “É a única coisa que me incomoda”.

Final da Segundona

Neste sábado (2), o Paulista enfrenta Marília, às 16h, no estádio Jayme Cintra, em Jundiaí. E a equipe do Galinho está confiante: “O galinho é pé quente! Ano que vem não vamos parar”, promete.