Primeira morte de humano por vírus de macaco é registrada na China
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Saúde

Primeira morte de humano por vírus de macaco é registrada na China

Dois de seus contatos próximos, um médico e uma enfermeira, testaram negativo para o vírus, disseram as autoridades

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foto: Freepik

O Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças registrou a primeira morte de um ser humano pelo “vírus do macaco B”, ou herpes B. O vírus é prevalente entre macacos, mas extremamente raro e mortal quando transmitido para humanos. O homem trabalhava em um instituto chinês de pesquisa especializado em reprodução de primatas e havia trabalhado na dissecação de dois macacos mortos em março.

Ele sentiu náuseas, vômitos e febre um mês depois, e morreu em 27 de maio. Suas amostras de sangue e saliva foram enviadas para o centro em abril, onde os pesquisadores encontraram evidências do vírus do herpes B. Dois de seus contatos próximos, um médico e uma enfermeira, testaram negativo para o vírus, disseram as autoridades.

Em humanos, esse tipo raro de vírus tende a atacar o sistema nervoso central e causar inflamação no cérebro, levando à perda de consciência, explicou Kentaro Iwata, especialista em doenças infecciosas da Universidade Kobe, no Japão, ao Washington Post. Se não for tratada, a taxa de mortalidade é de cerca de 80%. É provável que haja casos do vírus que não foram detectados, mas os especialistas ainda acreditam que é uma doença extremamente rara entre os humanos.

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, houve apenas um caso documentado de um ser humano infectado espalhando o vírus para outra pessoa.

Tanto o vírus do herpes B quanto o novo coronavírus são “consequências dos saltos virais entre as espécies”, disse Nikolaus Osterrieder, reitor do Jockey Club College of Veterinary Medicine and Life Sciences em Hong Kong, ao Washington Post. Eles ocorrem quando um vírus adquire a capacidade de infectar e se espalhar entre indivíduos de uma nova espécie de hospedeiro. Exemplos históricos de vírus de animais que invadiram hospedeiros humanos incluem HIV (de chimpanzés), coronavírus Sars (de morcegos) e vírus influenza A (de pássaros).

Osterrieder disse que o vírus do herpes B é muito bem adaptado aos macacos e é improvável que sofra mutações de forma que comece a se espalhar rapidamente entre os humanos. No entanto, ele e Iwata enfatizaram que esperam que mais pessoas aprendam sobre a doença e tomem as precauções de segurança corretas, especialmente ao interagir com macacos em ambientes não relacionados à pesquisa, como em um zoológico ou na natureza.

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Duas UBSs ficam abertas para atendimento de dengue neste sábado em Jundiaí

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