Rádios AM de Jundiaí já têm definidos os canais que vão atuar na migração para o FM
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Rádios AM de Jundiaí já têm definidos os canais que vão atuar na migração para o FM

Ouvintes serão beneficiados com a mudança, que ainda não tem data definida. Em Cabreúva, Rádio Japi também vai migrar

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Rádio Cidade
No estúdio da Rádio Cidade, o diretor Junior Barranqueiros faz entrevista: tradição aliada à modernidade (Foto: Divulgação)

As rádios Cidade (730) e Difusora (810) já sabem em quais canais poderão trabalhar após a migração do sistema AM (Amplitude Modulada) para o FM (Frequência Modulada). A divulgação foi feita pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para as regiões de Campinas, Ribeirão Preto, Sorocaba e Piracicaba. Além de Jundiaí, a rádio Japi de Cabreúva também consta na lista publicada.

Chamada de “FM estendido” (eFM), a frequência ainda depende de processos e toda a parte burocrática da União para efetivamente passar para esta nova fase. A faixa é uma solução que o setor encontrou para acomodar as migrantes do AM nos centros onde o espectro de 88.1 FM a 107.9 FM está congestionado. Para Jundiaí, as emissoras serão alocadas no FM 81.7 e 82.1 (Classe A1) – não há definição, também, de quem ficará com cada “novo endereço” no dial. Em Cabreúva, será FM 83.7 (Classe A4).

“De 2013 pra cá, muitas emissoras AM já migraram para o FM. Algumas optaram por transmitir simultaneamente a programação em AM e FM e outras desligaram o AM. Um reduzido número de emissoras ainda aguarda a migração. São aquelas que têm a concessão em capitais ou cidades próximas das grandes cidades, onde não houve a possibilidade dessas emissoras ocuparem o rádio FM atual, que funciona entre 87,5 e 108,1 MHz”, explicou Péricles Barranqueiros Junior, o Junior Barranqueiros, radialista e diretor coordenador da Rádio Cidade Jundiaí.

De acordo com ele, o prazo para que a migração possa ser feita ainda não está definido. “Essas emissoras serão alocadas no chamado FM estendido ou eFM, em uma faixa que começa em 76 MHz e termina em 87,5 MHz. A informação que temos atualmente é que a previsão da migração total ocorra até o final de 2021. Esse prazo já foi mudado pelo menos três vezes”, lembrou, ressaltando que desde 2009 já se fala no processo de migração para o rádio digital.

Histórico

“A interferência dos inúmeros componentes eletrônicos da atualidade como computadores, lâmpadas econômicas, entre outros, atrapalhou demais a recepção do sinal de AM, tanto nos rádios de mesa quanto nos receptores veiculares. Um grupo de trabalho foi montado na Abert, Associação Nacional das Emissoras de Rádio, apoiado pela AESP, que é a Associação de SP, para sensibilizar o governo federal que era inviável transmitir em AM, apesar do alcance das emissoras ser muito grande”, destacou o responsável pela Rádio Cidade.

Mudança para o FM vai beneficiar os ouvintes, segundo Junior Barranqueiros (Foto: Divulgação)

Junior Barranqueiros ressalta que os ouvintes serão beneficiados com a mudança. “Além de oferecer qualidade de transmissão superior, a faixa FM dá ao ouvinte a possibilidade de captar o sinal em smartphones e tablets. O AM é mono, ouvido em apenas um canal, e tem uma banda estreita que impossibilita a transmissão de agudos e faixas de frequência que remetem à qualidade que as pessoas hoje estão acostumadas a ouvir nos equipamentos digitais. O AM transmite para mais longe mas com menos qualidade de áudio. Basicamente é essa a diferença entre o AM e o FM”.

Receptores

Com a adoção da faixa estendida, as emissoras terão de se adequar tecnicamente para poder efetivar a migração. “Todos os receptores produzidos no país, a partir de janeiro de 2019, incluindo nos automóveis, já disponibilizam o dial com a sintonia entre 76 a 108 mHz. Isso foi uma exigência do Governo Federal. Tecnicamente, para a Rádio Cidade bastaria termos, além dos equipamentos que já dispomos hoje, um transmissor FM, um gerador de estéreo, um transmissor RDS e uma torre de FM para funcionar na nova frequência. Vai demandar mais investimentos, mas é um caminho sem volta. É mais um momento de atualização tecnológica do rádio, dentre os meios de comunicação concorrentes. Mostra que o rádio está mais vivo do que nunca e a importância para a vida das pessoas”, finalizou.

O Tribuna de Jundiaí também procurou a Rádio Difusora para falar a respeito da mudança de AM para FM, mas não obteve retorno dos responsáveis.

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