O dia 25 de maio é dedicado à indústria brasileira, que passa como todo o Brasil por uma situação delicada devido à pandemia. Apesar das dificuldades, os números mostram que a força das indústrias em Jundiaí e região é motivo de esperança para todos.
“Sentimos pelas pessoas que, infelizmente, perderam familiares e amigos neste momento tão delicado que estamos vivendo. A pandemia provocou mudanças nas relações de trabalho, fez setores da economia se reinventarem e promoveu, ao longo do último ano, a suspensão de contratos de trabalho e a redução de salários para que pudessem sobreviver ambos os lados: empregado e empregador. E, apesar de todas as dificuldades com o isolamento social, teletrabalho, as restrições de horários e até o convívio com o risco diário da doença, a indústria não parou”, avalia Marcelo Cereser, diretor titular do Ciesp Jundiaí (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo).
Considerada como atividade essencial desde o início da pandemia, a indústria aproveitou as medidas governamentais para não demitir e seguiu firme. Amparada na flexibilização das leis trabalhistas, a concessão de crédito e a postergação do pagamento de impostos – bandeiras defendidas pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e pelo Ciesp, a indústria sentiu como foi importante essas ações para mitigar os efeitos negativos da pandemia na economia e para a indústria.
Em relação aos empregos, o estoque (número de postos de trabalho) da indústria da região de Jundiaí é de 144.055 – considerando a indústria de transformação e a construção civil nos 11 municípios que compõem a regional do Ciesp, até março deste ano. “As indústrias foram classificadas como atividade essencial e não poderia ser diferente. As embalagens produzidas, por exemplo, são tão importantes quanto os alimentos que chegam na casa das famílias, pois sem elas não há distribuição”, compara Marcelo.
O diretor explica ainda que a indústria é vital também para a manutenção dos empregos indiretos gerados a partir de uma determinada atividade profissional. “Um funcionário demitido na indústria afeta outros três ou quatro em outras áreas. Importante lembrar que mais de 50% das indústrias foram afetadas, mas a maioria delas não demitiu”, comenta.
Marcelo lembra que o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, que permitiu a suspensão do contrato de trabalho ou a redução proporcional de salário e jornada de trabalho, com complementação parcial dos salários pelo governo federal, foi uma medida acertada que contribuiu para manter a indústria produzindo e, principalmente, os empregos.
“A Legislação do Bem conseguiu manter 3,152 milhões de empregos no Brasil. Com a reedição, o governo está protegendo o emprego e ajudando o empresário a não demitir: é uma medida importante que ajudou a retomada econômica no ano passado”, explica.
Geração de empregos
As medidas do governo federal continuam refletindo e impactando na geração de empregos este ano. Nos primeiros três meses de 2021, o saldo na geração de empregos da indústria dos 11 municípios (Cabreúva, Cajamar, Campo Limpo Paulista, Itatiba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira, Morungaba, Várzea Paulista e Vinhedo) foi positivo. “Para efeito de análise, nós consideramos os números da indústria de transformação e da construção civil e os saldos mensais vêm fechando positivo mês a mês. “Entre janeiro e março, a indústria da região gerou 4.134 novos postos de trabalho, uma média de 1,3 mil novos empregos todo mês: são números impressionantes considerando o cenário de pandemia que estamos vivendo”, completa.
Com os números positivos do primeiro trimestre, Marcelo Cereser está ainda mais confiante em relação ao segundo semestre. “Com a intensificação da vacinação, a contaminação pelo coronavírus vai diminuir exponencialmente, trazendo mais tranquilidade para as pessoas e as empresas”, completa. “Hoje, a única solução para a situação econômica do nosso país é a vacinação”, defende.
Responsabilidade social
Além de manter a produção e os colaboradores, a indústria foi além. Ela exerceu um papel fundamental na contribuição aos municípios e entidades sociais. Por todo o Estado de São Paulo, o conserto de respiradores hospitalares, empréstimo de cilindros de oxigênio, doação de máscaras e álcool em gel beneficiaram dezenas de hospitais.
“Devemos sempre ressaltar que o presidente Paulo Skaf (Ciesp) foi uma das primeiras vozes no Brasil a clamar pelo uso de máscaras e apoiou a produção e doação delas por parte do Senai, logo no início da pandemia”, recorda Marcelo Cereser.
Somente em 2020 foram reparados e entregues em pleno funcionamento 205 aparelhos para 62 cidades. Este ano, 34 dos 83 aparelhos encaminhados para manutenção já retornaram para as unidades de saúde.
A escola do Senai Jundiaí ficou responsável por intermediar os respiradores entre os municípios. De acordo com Fábio Carrion, diretor do Senai Jundiaí e Itatiba, 13 respiradores da região foram para conserto na unidade da Vila Leopoldina, em São Paulo.
“Nós intermediamos para as cidades de Jundiaí, Jarinu, Itatiba e Itupeva: ao todo foram 13 respiradores, oito deles só em Itupeva. Este é um serviço que está contribuindo diretamente com o tratamento de pacientes nesta pandemia e nós ficamos muito felizes em poder contribuir”, comenta.
Ainda segundo Carrion, em março deste ano o presidente Paulo Skaf lançou a campanha de cilindros de oxigênio e as indústrias contribuíram com esta ação. Os municípios da região também foram beneficiados. “Cada cilindro comporta 10 m³ de oxigênio: Jundiaí recebeu 12 cilindros e a cidade de Itatiba mais oito”, completa o diretor.
Refeições, alimentos e agasalhos
Depois de distribuir 9 milhões de refeições que impactaram a vida de 1,2 mil entidades em 108 municípios do Estado, o Sesi SP lançou em março de 2021 a campanha “Doe Alimentos”, que na região acontece em Campo Limpo Paulista, Cajamar, Itatiba e Vinhedo.
Vandermir Francesconi Júnior, 1º diretor-secretário da Fiesp e do Ciesp, além de presidente do Conselho Sesi/Senai, explicou que em 2020, no início da pandemia, o atendimento às famílias carentes foi feito com refeições prontas porque os alunos estavam em casa. “Naquela época, o Sesi tinha toda a estrutura das cozinhas, colaboradores e mantimentos para preparar as refeições e isso foi feito. Somente em Jundiaí, distribuímos mais de 7 mil refeições/dia durante três meses. Mas, agora, os alunos estão de volta à sala de aula e temos que estar preparados para atendê-los. Por isso, o Sesi mudou o foco e lançou uma campanha de arrecadação de alimentos”, justifica.
Até a primeira semana de maio, o Sesi Jundiaí já havia arrecadado 19,2 toneladas de alimentos e distribuído para 16 entidades assistenciais – as mesmas que foram beneficiadas em 2020 com a distribuição das refeições prontas. Empresas como Astra, Castelo Alimentos, Japi, Pronali e Urbitec já contribuíram com a campanha.
De acordo com a presidente do conselho da Astra, Ana Oliva, é preciso colocar a mão na massa e fazer acontecer. “Ficar parado não é uma opção. A grande verdade é que se cada um fizer a sua parte, conseguiremos mudar pequenas atitudes em ações gigantes, capazes de transformar a vida das pessoas”, comenta. “A crise da Covid mudou nossas rotinas, passamos a dar atenção a muitas outras atitudes necessárias e urgentes, entre elas as doações para famílias atingidas pelo desemprego e, consequentemente, ausência de renda para as necessidades mais vitais, como alimentar os filhos. A desigualdade social que, infelizmente, está enraizada em nosso país foi intensificada neste cenário”, completa Ana Oliva.
Paralelamente à doação de alimentos, o Sesi SP e o Senai SP se engajaram na arrecadação de agasalhos e cobertores para as famílias mais carentes. “Em 2020, foram doados 100 mil agasalhos e 100 mil cobertores em 108 municípios do Estado de São Paulo. Em Jundiaí, foram 2 mil”, explica a diretora do Sesi local, Alexandra Miamoto. “Este ano, vamos promover a campanha em junho”, anuncia.
Acolhimento aos funcionários
Num período como este, as incertezas, preocupação e a atenção recaem sobre a saúde e qualidade de vida dos trabalhadores da indústria. Neste sentido, o Sesi SP abriu diversas frentes de serviços e atendimentos voltados exclusivamente para manter os colaboradores das indústrias mais capacitados, produtivos e saudáveis. “O Sesi SP oferece atendimento voltado exclusivamente para as empresas com foco na saúde dos trabalhadores. Temos diversos serviços, assessorias à distância, guias e conteúdos explicativos, plantão de atendimento, serviços de testagem, além de telemedicina e tele monitoramento que estão sendo oferecidos desde o início da pandemia”, explica Alexandra.
O Centro de Acolhimento Pós-Covid, de acordo com Alexandra, promove atendimento humanizado, incluindo reabilitação física e tratamento psicológico e nutricional. “Uma equipe multidisciplinar formada por profissionais da área de Fisiatria, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Psicologia e orientações Nutricionais estão à disposição das indústrias para contribuir no enfrentamento de toda a situação pós-covid que a gente sabe vem deixando sequelas”, completa.
Como mensagem a este dia tão especial, o diretor Marcelo Cereser ressalta a força e a coragem de quem está à frente das indústrias no Brasil. “Este dia, especialmente em 2021, será marcado pelo exemplo de força, necessidade, capacidade de geração de empregos e renda que a indústria traz para a cidade, região e Estado. Digo que temos pouco a comemorar, mas muito ainda que arregaçar as mangas e auxiliar no que for preciso para superar essa pandemia”.
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