Jundiaí leva a sério a opinião das crianças e a participação delas na construção dos melhores ambientes e espaços. A Cidade das Crianças utiliza a escuta ativa para ouvir e entender a necessidade das demandas dos estudantes do programa Escola Inovadora.

Um exemplo é o Conselho de Classe da EMEB Prof. Joaquim Candelário de Freitas. Na escola, os pequenos opinam e encontram soluções, colocadas em prática com a ajuda das tecnologias educacionais oferecidas pela Unidade de Gestão de Educação (UGE).

“Em Jundiaí, as crianças têm voz. Acreditamos que a construção de uma cidade deve passar pelas crianças. Com o programa Escola Inovadora conseguimos unir a participação das crianças e ainda colocar em prática as soluções encontradas por elas para os problemas que apontaram, com a ajuda de tecnologias como computadores, tablets, telas interativas e impressoras 3D. Aqui, as crianças são protagonistas”, enfatiza o prefeito Luiz Fernando Machado.

Escuta ativa e tecnologia nas escolas

A escola é exemplo do trabalho de escuta ativa. Assim, os estudantes participaram ativamente do projeto para a construção do novo prédio. Hoje, a EMEB se tornou a maior unidade da Escola Inovadora na cidade e a escuta ativa segue atuante. Com o novo prédio, novas demandas surgiram e agora chromebooks, telas interativas, tablets, entre outras tecnologias. Tudo está à disposição para que as próprias crianças produzam algumas das necessidades.

“Os alunos identificaram a necessidade de atuar em pontos sobre cuidado e preservação da escola, depois de assembleias entre os estudantes e reuniões com o conselho, chegamos à conclusão de que era preciso espalhar placas de orientação pela escola. Cada sala está responsável por um tipo de placa, que será confeccionadas pelas próprias crianças, utilizando as tecnologias educacionais”, explica a vice-diretora da EMEB Candelário, Paula Priscila Ferracini Vancini.

Ensino híbrido

Os estudantes aprovam as aulas em ensino híbrido, com o uso das tecnologias educacionais. “Vamos montar as placas para o uso correto dos banheiros, hoje passamos pela estação de pesquisa utilizando o computador e a internet para saber os passos para montar uma placa, depois desenhamos no papel o que temos em mente e por último colocamos a ideia no 3D com os chromebooks. Foi muito legal passar por todas essas estações. Espero que as placas fiquem boas”, comentou o estudante Leonardo Agostinho da Silva, 9 anos.

Além disso, de acordo com a professora do 4º A, Sandra Regina Mota Furlan, a aula estimula o protagonismo das crianças. “Para explicar o trabalho a ser realizado, contextualizei que eles são colaboradores de uma multinacional, que foi contratada pela Prefeitura para a produção de cartazes de conscientização para o uso adequado da escola e seus espaços. É o ensino híbrido, com as tecnologias digitais, o pensamento e a pesquisa trabalhando juntos”.

“As tecnologias educacionais como os chromebooks, tablets, telas interativas, robótica, estão presentes e chegaram para aprimorar a potência das crianças do programa Escola Inovadora. Com o uso do ensino híbrido, que estimula o uso das tecnologias com o pensamento questionador, pesquisa, exploração, estimulamos e praticamos o protagonismo dos nossos meninos e meninas”, conclui a gestora de Educação, Vastí Ferrari Marques.