Projetos desenvolvidos para alunos os ajudam a compreender emoções e nomear seus sentimentos. (Foto: Reprodução/Prefeitura Municipal de Jundiaí)
A educação emocional vem sendo implantada desde 2017 nas turmas de Ensino Fundamental como atividade curricular da rede municipal de Jundiaí O objetivo é que as crianças cresçam mais preparadas para lidar com seus sentimentos e desafios da vida adulta, agindo a partir de uma análise crítica. Essa intenção é também compartilhada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que prevê que, até 2020, todas as escolas brasileiras tenham em seus currículos atividades que exerçam as habilidades socioemocionais.
Para a gestora da Unidade de Gestão de Educação (UGE), Vasti Ferrari Marques, os projetos implementados por meio do programa Escola Inovadora, tem como viés formar crianças fortes, criativas e empreendedoras. “Somente com o desenvolvimento emocional será possível formar cidadãos responsáveis, empáticos e preparados para os desafios que serão enfrentados na idade adulta. O sucesso do ensino passa pela formação emocional, que, em Jundiaí, é trabalhada com projetos específicos para as idades. Somente com o amadurecimento emocional será possível mudar a sociedade, que tem tempos de conflitos emocionais”, aponta.
Giovanna Alves Ribeiro dos Santos, 8 anos, estuda na EMEB Lázaro Miranda Duarte, na Vila Nova Jundiainópolis, no 3º ano. Com a turma, ela participa do projeto pedagógico da escola intitulado “Cuidar de si, do outro e do meio ambiente”. “Eu era muito ansiosa. Agora consigo entender que não preciso ficar assim, pois posso olhar no calendário e me organizar para as datas dos eventos. Também tenho trabalhado o medo, que, às vezes, surge na minha cabeça e me assombra”, conta a menina, ao lado da mãe, Beatriz Alves Ribeiro dos Santos, que também é envolvida no projeto por meio das reuniões mensais sobre o assunto.
As aulas de desenvolvimento de habilidades sociais são oferecidas semanalmente para as turmas dos 3ºs, 4ºs e 5ºs anos do Ensino Fundamental da unidade. Os 1ºs e 2ºs anos trabalham o tema através de uma linguagem lúdica, com o projeto “Amigos do Zippy”. Com personagens fictícios que demonstram sentimentos de perda, raiva, amor, ciúmes, entre outros, as crianças aprendem a nomear suas emoções.
“Aprendi que a raiva não é um sentimento bom e que a gente precisa ter calma”, conta Murilo Sassi Monteiro, de 6 anos, aluno 1º ano.
Segundo a coordenadora da Emeb Lázaro Miranda Duarte, Érica Fernanda de Oliveira Menezes, usar a argumentação para a solução de problemas e evitar a reação baseada na emoção é algo que vem sendo trabalhado há três anos na unidade. “Os conflitos existem e fazem parte do desenvolvimento das crianças, mas a forma com que se lida com a situação é que mostra o amadurecimento emocional”, salienta.
A educadora responsável pelo tema com as turmas acima dos 8 anos de idade, Maria Lucinete Ferreira, afirma que o relacionamento estabelecido com as crianças é baseado na escuta. “As crianças contam as situações que viveram ou presenciaram e os assuntos são trabalhados. A partir da escuta é possível identificar necessidades enfrentadas pelas crianças, encaminhando os casos para a rede de apoio composta por vários órgãos municipais para o cuidado das crianças”, detalha, lembrando que existe atendimento de escuta especializada, estabelecida no Núcleo Integrado de Saúde (NIS), para o atendimento dos casos.
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