Um estudo recente, publicado no periódico científico Annals of Internal Medicine, trouxe uma boa notícia aos amantes de café e, especialmente, para aqueles que gostam da bebida, mas temem seus efeitos colaterais.
Os pesquisadores levantaram a relação entre o consumo de café e as taxas de mortalidade. Durante 10 anos, foram acompanhados quase 172 mil participantes, considerando o consumo da bebida com açúcar, adoçada artificialmente e sem adoçar. E a conclusão animadora é que o cafezinho diário pode ter relação com os menores riscos de morte prematura.
Os números da pesquisa mostram que, em comparação às pessoas que não bebiam café, aqueles que consumiam diariamente entre 1,5 a 3,5 xícaras da bebida sem açúcar apresentaram menores riscos de mortalidade, entre 16 e 21%. Já para os bebedores de café com açúcar, as chances eram de até 30% durante período do estudo.
Em relação aos consumidores de café adoçado artificialmente, a associação com a mortalidade foi menos consistente.
Benefícios do café
O café contém milhares de compostos químicos e muitos vêm sendo amplamente estudados, o que já tem derrubado certos mitos sobre a bebida.
De acordo com Esther López-García, professora de medicina preventiva e saúde pública da Universidade Autônoma de Madri em entrevista à BBC Mundo, “há algum tempo nossa perspectiva sobre o efeito do café na saúde mudou radicalmente”.
Ele contém uma enorme quantidade de antioxidantes, que segundo indicam as pesquisas pode prevenir ou retardar o dano celular. A especialista esclarece que os efeitos benéficos do café se devem principalmente a um desses antioxidantes: o ácido clorogênico. “É um antioxidante que tem muitos efeitos benéficos no metabolismo da glicose”, diz.
Foto: Janko Ferlic/Unsplash
A professora explica que em outros estudos “constatou-se que ajustando fatores que também afetam a saúde, como o uso de tabaco e álcool, o consumo regular de café não tem efeitos prejudiciais. Foi até mesmo considerado benéfico na prevenção do desenvolvimento de diabetes tipo 2 e acidente vascular cerebral”.
“Viu-se também que os efeitos nocivos da cafeína não se mantêm nos consumidores regulares, que desenvolvem tolerância a esta substância, e neles, os efeitos benéficos de outros componentes do café têm maior impacto na saúde”, acrescenta.
Contudo, a professora observa: “sabe-se que não é prejudicial para doenças cardiovasculares e tampouco para câncer de mama. E acredita-se que a cafeína reduz o risco de doenças neurodegenerativas, mas os resultados ainda não são claros”.
Diante disso, López-García indica que em pessoas saudáveis o consumo regular de 3 a 5 xícaras de café pode ser benéfico. “Hoje o consumo de café sem açúcar é recomendado como bebida saudável em muitos guias alimentares”, completa.
Porém, ela ressalta que “as pessoas com problemas de saúde que possam ser agravados pelo consumo de café (insônia, ansiedade, hipertensão não controlada, refluxo gastroesofágico ou arritmias cardíacas) devem receber aconselhamento individualizado sobre o consumo desta bebida”.
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