As orquídeas são plantas maravilhosas, que possuem milhares de espécies espalhadas pelo mundo, tendo cada uma características específicas. 

Embora suas flores tenham uma riqueza de cores, formas e tamanhos, o ambiente em que elas se desenvolvem é um dos principais fatores que determinará sua categoria.

As mais conhecidas são as orquídeas epífitas, aquelas que vivem apoiadas em troncos de árvores ou outras plantas de suporte. Existem também as rupícolas, que se desenvolvem sobre rochas, e as terrestres, que crescem diretamente no solo.

As orquídeas de terra são muito fáceis de cultivar, seja em vasos, canteiros ou no chão, desde que o solo seja bem drenado, leve e com o substrato adequado.

Apesar de no Brasil não existirem muitas espécies de orquídeas terrestres, elas adaptam-se com certa facilidade em ambientes de clima mais frio, como nas regiões sul e sudeste.

Achou interessante? Então confira nossa lista com 6 espécies de orquídeas terrestres que você pode cultivar na sua casa e deixar o ambiente ainda mais bonito.

Orquídea-bambu (Arundina bambusifolia)

Talvez essa seja a orquídea mais famosa da lista. A Arundina é bastante encontrada no Brasil, especialmente no litoral paraense. Originária do sudeste da Ásia, ela possui caule semelhante a um bambu – daí o seu nome popular – podendo chegar até 2 metros de altura. De fácil cultivo e muito resistente, essa orquídea precisa de sol pleno para se desenvolver e florir o ano todo. Além disso, você deve manter seu substrato úmido e bem adubado.

Cymbidium sp

Com mais de 50 espécies registradas no gênero Cymbidium e mais de 10 mil híbridos, esta orquídea possui ampla variedade de cores e de cultivo. Muitas espécies do gênero são tanto orquídeas epífitas quanto terrestres e semi-terrestres, que crescem numa mistura de terra vegetal, areia e composto orgânico. Elas são bastante resistentes a doenças e gostam de frio, embora algumas possam desenvolver-se em pleno sol desde que passem pelo processo chamado de rustificação.

Epidendrum sp

A origem desse gênero é de regiões tropicais, especialmente do Brasil e da Colômbia. É uma orquídea rústica, de florezinhas duráveis e que surgem como pequenos buquês e de colorações variadas. O ideal é preparar o solo com terra, areia e composto orgânico, e adubá-lo a cada dois meses. Elas preferem clima quente e úmido, cujas temperaturas não sejam inferiores a 10 ºC. Da mesma forma que as Cybidium, as Espidendrum são terrestres, porém apresentam muitas espécies epífitas também.

Orquídea-pipoca (Ludisia discolor)

Originária da Malásia, a Ludisia discolor encanta mesmo sem flores. Suas folhas deslumbrantes são aveludadas, de um tom roxo escuro e cobertas de riscas vermelhas. Já o seu nome popular, orquídea-pipoca, deve-se justamente às pequeninas flores brancas com pontinhos amarelos que lembram esse alimento. Apesar de sua delicadeza aparente, essa orquídea é muito resistente e desenvolve-se rapidamente. Pode-se cultivá-la em terra adubada, porém longe do sol pleno.

Spathoglottis

Com mais de 40 espécies, o gênero Spathoglottis é originário do sudeste asiático e conhecido por suas flores emanarem um perfume semelhante ao aroma de uva – daí algumas espécies serem conhecidas como orquídea-grapete. Seu cultivo é semelhante ao da orquídea-bambu, em solo composto por terra vegetal e areia, bem drenado, e com boa incidência de luz solar.

Paphiopedilum

As orquídeas desse gênero são conhecidas como “sapatinho”, devido a sua aparência exótica que lembra realmente um sapato. De colorações variadas, suas flores podem ser manchadas, riscadas ou pintadas. É uma variedade que cresce rápido e tem fácil cultivo, preferindo sol fraco e solo constantemente úmido.

E então, escolheu sua preferida? Aproveite e cultive uma orquídea terrestre na sua casa que, além de não dar trabalho, com certeza irá deixar o seu jardim mais bonito.