Câmara de Conciliação, uma conquista da indústria para a região de Jundiaí
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Opinião

Câmara de Conciliação, uma conquista da indústria para a região de Jundiaí

Artigo por Rafael Cervone e Marcelo Cereser

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Rafael Cervone e Marcelo Cereser. Foto: Divulgação/Ciesp

O CIESP Jundiaí comemora seu 73º aniversário, neste 28 de março, com uma grande notícia: a criação da Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem, a primeira fora da sede central da instituição, em São Paulo, que será inaugurada em 25 de maio, Dia da Indústria. Trata-se de uma iniciativa muito relevante para o atendimento às empresas locais, que resulta do esforço conjunto das diretorias estadual e regional de nossa entidade. Somamos forças para proporcionar essa conquista aos 11 municípios da região.

A novidade significa uma avançada e moderna concepção na relação entre as empresas. Trata-se de um modelo civilizado, harmonioso e eficaz para a solução de conflitos, com expressivos ganhos de tempo e economia de recursos referentes às demoradas demandas judiciais. Para se ter uma ideia dos resultados propiciados por esse meio, as causas levadas em 2022 à câmara existente há 28 anos na sede do CIESP na Capital ultrapassaram o valor de R$ 6 bilhões.

A viabilização desse avanço no âmbito do CIESP Jundiaí não beneficia apenas a indústria, pois é preciso considerar que as empresas do setor interagem entre si, mas também com fornecedores, clientes, distribuidores e todos os players das respectivas cadeias de valor. Assim, é algo com amplo alcance econômico e social na cidade e nos demais 10 municípios sob a jurisdição da Diretoria Regional: Cabreúva, Cajamar, Campo Limpo Paulista, Itatiba, Itupeva, Jarinu, Louveira, Morungaba, Várzea Paulista e Vinhedo.

O CIESP Jundiaí, que há 73 anos vem trabalhando com muita determinação em defesa do setor e seu desenvolvimento, também celebra a importância socioeconômica da indústria de transformação para a empregabilidade e qualidade da vida dos cerca de 1,14 milhão de habitantes da região. Somos mais de três mil empresas, com destaque para os segmentos de fabricação de produtos de metal, alimentos, manutenção e reparação de máquinas e equipamentos, borracha e material plástico.

De acordo com o CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (IBGE), a indústria de transformação jurisdicionada no âmbito do CIESP de Jundiaí mantinha cerca de 130 mil empregos formais no final 2022. O setor é o maior empregador da região, representando cerca de 30,5% do total de postos de trabalho com registro em carteira.

Os números locais enfatizam o significado da indústria para a retomada do crescimento econômico sustentado e em patamares mais elevados do que temos observado nas últimas décadas. Por isso, do mesmo modo que trabalhamos por avanços como a nova Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem – Polo Jundiaí, estamos lutando em todas as frentes para que o Brasil tenha uma bem-sucedida política pública de reindustrialização, com menor carga tributária, mais acesso ao crédito, juros baixos e segurança jurídica. Esta é uma prioridade para nosso desenvolvimento.

Rafael Cervone é o presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP).

Marcelo Cereser é o diretor-titular do CIESP Jundiaí.

Os artigos publicados pelos colunistas são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam necessariamente as ideias ou opiniões do Tribuna de Jundiaí.

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