Barroso pede à Polícia Federal para apurar ataque ao sistema do TSE no primeiro turno da eleição
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Eleições 2020

Barroso pede à Polícia Federal para apurar ataque ao sistema do TSE no primeiro turno da eleição

Presidente do tribunal relatou disparos massivos (436 mil conexões por segundo) a fim de derrubar sistema

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Ministro Luis Roberto Barroso. (Foto: Divulgação)
Ministro garante que ataque não conseguiu ultrapassar barreiras de segurança. (Foto: Divulgação)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta segunda-feira (16), que pediu à Polícia Federal a abertura de inquérito para apurar o ataque cibernético aos sistemas da Justiça Eleitoral neste domingo (15), dia do primeiro turno das eleições municipais.

O ataque, denominado “negação de serviço com milhares de tentativas de acesso simultâneas”, consistiu de 436 mil conexões por segundo na manhã deste domingo a fim de tentar derrubar o sistema do Tribunal Superior Eleitoral.

De acordo com o ministro, os disparos massivos foram provenientes de Brasil, Estados Unidos e Nova Zelândia.

“O ataque não conseguiu ultrapassar as barreiras e foi devidamente repelido pelos nossos mecanismos de segurança”, afirmou Barroso.

Além do ataque cibernético, o ministro pediu também à PF a investigação do vazamento de dados antigos, de mais de dez anos, de ex-ministros e ex-funcionários do tribunal.

Segundo ele, esse vazamento se deu em “data pretérita”, ainda não identificada, mas foi divulgado neste domingo como forma de desacreditar o sistema de informática do tribunal.

“Assim que eles foram vazados, milícias digitais entraram imediatamente em ação tentando desacreditar o sistema. Há suspeita de articulação de grupos extremistas, que se empenham em desacreditar as instituições, clamam pela volta da ditadura. E muitos deles são investigados pelo Supremo Tribunal Federal”, declarou.

Barroso disse que conversou sobre o inquérito na manhã desta segunda-feira com o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Rolando Alexandre de Souza. “Pedi a ele a investigação que se justifica nesse caso, uma investigação séria e ampla”, afirmou.

Totalização dos votos

Barroso disse que, segundo o serviço de tecnologia da informação do TSE, a origem do problema na totalização dos votos — que provocou demora de pelo menos duas horas na divulgação dos resultados da apuração — foi a demora da chegada de um supercomputador.

De acordo com o ministro, o TSE contratou os serviços da empresa Oracle de fornecimento do supercomputador para uma nova tarefa: a totalização dos votos centralizada no TSE — e não mais descentralizada pelos tribunais regionais eleitorais (TREs).

Até a eleição anterior, os boletins das urnas eram transmitidos para os computadores dos TREs, que totalizavam os votos e enviavam o resultado para o TSE. Neste ano, o tribunal mudou o procedimento e centralizou a totalização dos votos em Brasília. A opção pela totalização centralizada foi recomendada pela Polícia Federal por razões de segurança, informou o ministro.

O serviço do supercomputador foi contratado em março, mas, em razão da pandemia de Covid-19, o equipamento só chegou em agosto, disse Barroso. A demora impediu que a equipe técnica do tribunal realizasse todos os testes necessários para que o software aprendesse a calcular os dados com a velocidade e volume necessários.

“Em razão das limitações nos testes prévios, no dia da eleição, a inteligência artificial demorou a realizar o aprendizado para processar os dados no volume e velocidade com que chegavam. Daí sua lentidão e travamento, que exigiu que a totalização fosse interrompida e iniciada. A detecção e solução do problema gerou atraso de aproximadamente duas horas”, afirmou.

Recomendação de segurança

O secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral, Giuseppe Janino, afirmou que peritos da PF identificaram que o risco de ataque ao sistema eleitoral seria maior com a totalização nos TREs porque seriam 27 alvos possíveis. A centralização diminui para um o número de alvos, e o TSE tem uma capacidade maior de se proteger.

“A passagem da totalização para o TSE se deveu a uma recomendação de medida de segurança da Polícia Federal. Eu comentei ontem que não tinha simpatia pela medida, mas depois fui informado que era uma questão importante de segurança”, declarou o ministro Luís Roberto Barroso.

“Se eu tivesse as mesmas informações que as gestões anteriores tiveram, eu tomaria a mesma decisão que eles tomaram. Quando disse que não tinha simpatia, era sobre administrar essa mudança”, complementou o ministro.

E-Título

O presidente do TSE disse que a equipe de tecnologia do tribunal ainda analisa se os problemas apresentados pelo aplicativo de smartphone e-Título foi relacionado ao sistema ou de suporte.

Segundo Barroso, houve uma grande quantidade de downloads em pouco tempo, o que pode ter sobrecarregado os servidores.

O e-Título foi o documento mais utilizado no primeiro turno, disse o presidente.

De acordo com o ministro, até domingo, o aplicativo teve mais de 13 milhões de downloads e 600 mil justificativas feitas pelo app.

Nesta segunda (16), outras 460 mil pessoas justificaram a ausência na eleição pelo e-Título. Foram contabilizados 700 mil downloads.

Brancos, nulos e abstenção

O TSE divulgou um balanço do primeiro turno das eleições.

  • A taxa de abstenção ficou em 23,14% — em 2016 a porcentagem de eleitores que não compareceram foi 25,33%.
  • Os estados com menor índice de abstenção foram Piauí (15,42%); Paraíba (15,79%) e Ceará (16,93%).
  • De acordo com o tribunal, os votos brancos para prefeito totalizaram 3.909.362 e os nulos, 7.044.774.
  • Na eleição para vereador, 4.465.261 eleitores votaram em branco e 5.663.728 anularam os votos.

Com informações do G1.

Eleições 2020

Eleições 2020: mesário tem até hoje para justificar ausência

Caso a justificativa seja considerada insuficiente pelo juiz eleitoral, o mesário que faltou pode ser multado em valor que varia entre 50% a 100% do salário mínimo, a depender de sua renda

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Urna eletrônica. (Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil)
A justificativa deve ser feito por meio de requerimento ao juiz da zona eleitoral. (Foto: Divulgação/Agência Brasil)

Os mesários que foram convocados para as eleições municipais do ano passado, mas faltaram, têm até hoje (7) para justificar a ausência. Para isso, é necessário fazer um requerimento ao juiz da respectiva zona eleitoral. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) orienta que a solicitação pode ser feita pelo mesário através do Atendimento Virtual ao Eleitor, na página do Cartório Eleitoral…

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Eleições 2020

Por unanimidade Justiça Eleitoral dá vitória a João Paulo Souza

Candidato a vereador teve impugnação revertida no TRE e mesmo depois da decisão em primeira instancia, obteve 707 votos, ficando como primeiro suplente

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Candidato a vereador em Várzea Paulista, João Paulo Souza recebeu 707 votos ficando como primeiro suplente
Foto: Divulgação

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Eleições 2020

Bruno Covas, do PSDB, é reeleito prefeito de São Paulo

Tucano foi eleito com 59,45% dos votos válidos, derrotando Guilherme Boulos (PSOL) na disputa do segundo turno

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Bruno Covas é reeleito em SP. (Foto: Divulgação)

Bruno Covas (PSDB) foi reeleito neste domingo (29) prefeito de São Paulo com 59,45% dos votos válidos, derrotando o candidato Guilherme Boulos (PSOL). Ele toma posse em 1º de janeiro de 2021, e terá como vice o vereador Ricardo Nunes (MDB). O resultado saiu às 18h59 com 93% das urnas apuradas. Boulos teve 40,55% dos votos válidos. O tucano foi…

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Candidato a prefeito de SP, Guilherme Boulos, testa positivo para Covid-19

Guilherme Boulos suspendeu a campanha de rua a partir de segunda-feira (23). Ele enfrenta o atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), no segundo turno do pleito municipal

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Guilherme Boulos contrai Covid-19. (Foto: Divulgação)
Guilherme Boulos suspendeu a campanha de rua a partir de segunda-feira (23). (Foto: Divulgação)

O candidato do PSOL a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos, testou positivo para a Covid-19 na tarde desta sexta-feira (27). O postulante está assintomático, segundo a sua assessoria. Ele enfrenta o atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), no segundo turno do pleito municipal. O ativista e professor de Filosofia suspendeu a campanha de rua a partir de segunda-feira (23), quando…

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Samuel Vidilli: uma grata surpresa

O cientista social foi o candidato mais votado do PDT de Jundiaí e desponta como nova liderança política da cidade.

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Quem conhece o professor, pesquisador e cientista social Samuel Vidilli sabe que a gargalhada inconfundível e o bom humor são suas marcas registradas. Mas depois das eleições de 15 de novembro, essa animação tem um motivo a mais. Em sua primeira campanha política recebeu quase 1200 votos para vereador em Jundiaí. Mesmo não sendo o suficiente para ocupar uma cadeira…

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