Presidente da Alesp quer levar a votação projeto que proíbe negacionismo do holocausto nas escolas do Estado
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Presidente da Alesp quer levar a votação projeto que proíbe negacionismo do holocausto nas escolas do Estado

Proposta poderá ser votada pelo Plenário na próxima semana

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Foto: Alesp

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, deputado Carlão Pignatari, quer levar a votação na próxima semana um projeto de lei que proíbe, em todas as escolas públicas ou privadas, o ensino ou a abordagem disciplinar do holocausto sob a visão negacionista ou revisionismo histórico. O holocausto, liderado pelo nazismo alemão de Adolf Hitler, foi responsável pelo extermínio de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, entre os anos de 1939 e 1945.

Carlão Pignatari afirmou que apresentará o Projeto de Lei 652/2021, de autoria do deputado Heni Ozi Cukier, na reunião de líderes da Alesp da próxima segunda-feira (14). Se deliberado pelas lideranças, a intenção é convocar uma reunião conjunta de comissões, para análise da proposta, e levá-la a discussão e votação em Plenário virtual até quinta-feira (17). Para ser aprovado na Alesp, o projeto precisa da maioria dos votos favoráveis de 48 parlamentares votantes.

“O holocausto foi o pior episódio da história mundial. Seis milhões de judeus, entre crianças, mulheres e homens, perderam suas vidas, de maneiras cruéis. Isso não pode ser negado ou ser alvo de negacionismo ou deturpação. O genocídio aconteceu e é importante que a história verdadeira seja sempre lembrada, para que casos assim não se repitam jamais. Qualquer pessoa, independente da sua religião, etnia ou identificação, precisa ser respeitada”, disse o presidente da Alesp.

Pelo projeto, o ensino e a abordagem disciplinar sobre o holocausto deverá ter por objetivo informar e refletir com os alunos os crimes de lesa-humanidade pelo Estado Alemão Nazista contra os judeus e outros grupos discriminados, as razões geopolíticas e sociais que levaram ao episódio, as ações de resistência ao nazismo, além de munir os alunos para identificar discursos de ódio, de modo a se prepararem para exercer responsavelmente sua cidadania.

Além disso, fazer propaganda ou apologia ao nazismo no Brasil é crime previsto no Código Penal Brasileiro, com pena de prisão de até cinco anos. Nesta semana, inclusive, o Ministério Público Federal abriu uma investigação sobre suposto crime de apologia do nazismo praticado pelo deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) e pelo podcaster e influencer Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, por declarações veiculadas no podcast Flow.

O projeto tem uma proposta de emenda da deputada Janaina Paschoal, que prevê que a medida também deve ser aplicada “aos crimes praticados pelo comunismo ao longo da história, em diversas partes do mundo”. Para a parlamentar, é importante que os alunos também tenham real conhecimento sobre os crimes cometidos pelo regime comunista ao redor do mundo, assim como no caso do nazismo. Ela cita a antiga União Soviética, além da China, Coreia do Norte e o Camboja.

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Maio Furta-Cor: encontro em Jundiaí reúne poder público e sociedade pela saúde mental materna

O vereador Faouaz Taha tem trabalhado a temática com um projeto de lei que será votado na próxima terça

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Vereador Faouaz Taha tem trabalhado a temática com um projeto de lei a ser votado. Foto: Arquivo Pessoal

Em encontro realizado na Câmara de Jundiaí, nesta quinta-feira (9), representantes do poder público e profissionais da sociedade civil discutiram os cuidados necessários com a saúde mental materna. O tema é pilar da campanha Maio Furta-Cor, que já existe nacionalmente, e tem sido trabalhada pelo vereador Faouaz Taha. Um projeto de lei de sua autoria, que cria a campanha na…

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Autoridades apoiam proposta de liberdade religiosa em Jundiaí

Proposta de Emenda à Lei Orgânica garante livre manifestação religiosa em Jundiaí e recebe amplo apoio. Saiba mais.

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Foto: Arquivo Pessoal

Na noite desta quarta-feira (8), Jundiaí deu um passo importante na defesa da liberdade religiosa, durante audiência pública realizada na Câmara Municipal. A proposta de emenda à Lei Orgânica que assegura o direito à livre manifestação religiosa no município recebeu amplo apoio de autoridades religiosas e da população em geral. O autor da iniciativa, vereador Cristiano Lopes, celebrou a grande…

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Pesquisa Quaest: 50% dos brasileiros aprovam trabalho de Lula; 47% desaprovam

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Presidente Lula falando ao microfone a frente da bandeira do Brasil
Aprovação do trabalho de Lula caiu um ponto percentual em relação ao último levantamento em fevereiro (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O trabalho realizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 50% dos brasileiros, conforme indica a pesquisa realizada pela Genial/Quaest e divulgada nesta quarta-feira (8). Por outro lado, 47% dos entrevistados desaprovam sua gestão, enquanto 3% dos participantes não sabem ou optaram por não responder. A aprovação do trabalho de Lula oscilou um ponto percentual para…

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Audiência pública vai tratar da livre manifestação religiosa em Jundiaí

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Vereador Cristino Lopes de Jundiaí
Vereador Cristiano Lopes propõe emenda para proteger direitos religiosos frente a restrições administrativas. (Foto: Arquivo pessoal)

Lideranças religiosas do município participam, no próximo dia 8 (quarta-feira), às 19h, de audiência pública na Câmara Municipal de Jundiaí, para discutir a Proposta de Emenda à Lei Orgânica que assegura a livre manifestação religiosa. De autoria do vereador Cristiano Lopes, a iniciativa tem objetivo de garantir este direito e evitar que “pretextos de ordem administrativa” violem o que já…

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Mauro Cid volta para casa após ser solto por Moraes e deixar prisão

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Mauro Cid
Mauro Cid deixa a prisão após decisão do STF, sujeito a rigorosas medidas de monitoramento (Foto: Lula Marques/ Agência Brasil)

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi solto na tarde desta sexta-feira (3), após decisão do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). Cid havia sido preso em março por desrespeitar regras da delação premiada, após vazamento de áudios com críticas à Polícia Federal e ao STF. Apesar da soltura, Cid terá que continuar cumprindo…

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