Mês de combate à obesidade e sedentarismo: médico explica relação entre o distúrbio e atividades físicas
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Mês de combate à obesidade e sedentarismo: médico explica relação entre o distúrbio e atividades físicas

O médico do trabalho, Dr. Ronaldo Dalmaso, do Hospital São Vicente de Paulo (HSV), orienta sobre fatores de risco, prevenção e tratamentos.

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Médico do Hospital São Vicente
Março é o mês de combate à obesidade e ao sedentarismo (Foto: Hospital São Vicente de Paulo)

De acordo o Atlas Mundial da Obesidade 2022, publicado pela Federação Mundial de Obesidade (World Obesity Federation), a condição médica deve atingir quase 30% da população adulta do Brasil em 2030. Causada pelo consumo excessivo de calorias e acúmulo de gorduras localizadas, especialistas consideram a obesidade porta de entrada para outras patologias de alto risco para a saúde, como hipertensão, artrite, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, apneia e derrame. Grande aliada no combate da doença, a atividade física pode mudar completamente a vida da população que convive com o sobrepeso.

O médico do trabalho, Dr. Ronaldo Dalmaso, do Hospital São Vicente de Paulo (HSV), aproveita para orientar a população sobre fatores de risco, prevenção e tratamentos contra a comorbidade.

O que é e como identificar a obesidade

“O diagnóstico da obesidade é clínico, com base na aferição do peso e altura do paciente. Com estes dados, calcula-se o índice de massa corporal (IMC). Calcula-se o índice dividindo o peso pela altura elevada ao quadrado. Ou seja, de forma mais simples, você multiplica sua altura por ela mesma e depois divide seu peso pelo resultado da última conta. O resultado indica o estado nutricional do indivíduo, sendo utilizado para estratificar o risco de desenvolvimento e/ou presença de comorbidades, assim como indica a estratégia terapêutica a ser utilizada”, conta o médico.

O IMC entre 25,0 e 29,9 Kg/m2 indica sobrepeso; IMC entre 30,0 e 34,9 Kg/m2 indica obesidade grau I; IMC entre 35,0 e 39,9 Kg/m2 indica obesidade grau II; IMC maior do que 40,0 Kg/m2 indica obesidade grau III.

O estilo de vida sedentário, as refeições com poucos vegetais e frutas, além do excesso de alimentos com frituras e açúcares, refletem no aumento de pessoas obesas em todas as faixas etárias.

Medidas de prevenção

De acordo com Dalmaso, o método mais eficaz para se prevenir a obesidade é criar hábitos alimentares saudáveis e praticar exercícios físicos regularmente, educar e estimular os pacientes para que optem por alimentos saudáveis, menos processados e pobres em gorduras e açúcares. A conscientização da importância da atividade física e da alimentação adequada são os pilares para prevenção da obesidade.

Tratamentos

A mudança do estilo de vida, que compreende reeducação alimentar e atividade física, é a base do tratamento clínico da obesidade. Sem ela, dificilmente se atingirá a perda de peso necessária para melhorar a saúde e, muito menos, uma perda duradoura.  “Ainda, podem ser indicados em uma segunda abordagem tratamento medicamentoso e, em último caso, tratamento cirúrgico”, reforça Dr. Ronaldo.

Benefícios da atividade física regular

  • Ação contra obesidade e doenças associadas a ela;
  • Redução da pressão arterial;
  • Melhora o controle da glicemia;
  • Melhora o humor;
  • Aumenta o HDL (colesterol bom) e diminui o LDL (colesterol ruim);
  • Melhora o sistema cardiorrespiratório;
  • Melhora a qualidade do sono;
  • Melhora a postura;
  • Aumenta a resistência e força de músculos, ligamentos e tendões;
  • Retarda o envelhecimento;
  • Promove o bem-estar físico e mental;
  • Previne a osteoporose.

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