Contágios desaceleram nas capitais e avançam no interior, diz estudo
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Coronavírus

Contágios desaceleram nas capitais e avançam no interior, diz estudo

Porto Alegre é a capital com resultados mais positivos

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Centro de Jundiaí cheio de pessoas
Estudo analisou as 124 cidades mais afetadas pela pandemia. (Foto: Tribuna de Jundiaí)

Um novo levantamento da plataforma Farol Covid mostra que o “ritmo de contágio” do novo coronavírus, simbolizado pela sigla RT, desacelerou em alguns lugares do país, sobretudo em capitais. Na contramão, no interior do país o ritmo foi de aceleração entre o fim de maio e o começo de junho.

O estudo analisou as 124 cidades brasileiras mais a afetadas pela pandemia. Juntas, elas somam 29.122 mortes – cerca de 80% do acumulado no Brasil.

Cerca de sete das 10 cidades com maior ritmo de contágio estão no Pará; o cálculo mostra quantas pessoas se infectam a partir de um doente.

Quando o número é superior a 1, cada infectado transmite a doença para mais de uma pessoa e a doença avança. “Quando esse número é menor que 1, isso quer dizer que há doentes que não transmitem a doença a mais ninguém e nossa expectativa é que a curva da doença passe a se inclinar para baixo”, explica Ana Paula Pellegrino, coordenadora de Tecnologia e Dados na Impulso.

Em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, por exemplo, o RT é de 0.99, o mais baixo no período entre as cidades e capitais analisadas.

Barcarena, no Pará, com RT de 2.36, é o oposto. É a cidade com o ritmo de contágio mais alto.

Segundo o G1, a análise considera dados das secretarias estaduais de saúde entre 23 de maio e a segunda-feira (8) e utiliza um modelo matemático específico para análise de epidemias que permite a produção do RT estimado.

Panorama da doença

Segundo o levantamento, das 10 cidades com menor ritmo de contágio, 5 são capitais. São elas: Porto Alegre, Fortaleza, São Paulo, Manaus e São Luís. Ainda assim, apenas Porto Alegre teve RT abaixo de 1. O restante ficou entre 1,03 e 1,17, ainda evidenciando uma transmissão ativa da Covid-19.

Entre as cidades com maior ritmo de contágio, a média da taxa de isolamento caiu no período analisado, saindo de 44% no fim de maio para os 41% verificados nesta semana. Queda também foi analisada entre as cidades com menor ritmo de contágio, na média, passando de 44% para 42%.

Fátima Marinho, que é médica epidemiologista e uma das consultora técnicas que apoiam a plataforma, disse ao G1 que a interiorização dos casos é “a crônica de uma morte anunciada”. Além disso, a especialista apontou que são poucos os municípios do país que ainda não têm nenhum caso de Covid-19.

Metodologia

O levantamento feito pela plataforma Farol Covid, desenvolvida pela Impulso em parceria com Instituto Arapyaú e InLoco, calculou o ritmo de contágio a partir dos dados oficiais divulgados pelas secretarias estaduais de saúde.

O cálculo, usado para distritos dos Estados Unidos, considera o número de novos casos reportados no dia e outras variáveis, como a duração da infecciosidade (quanto maior o período em que alguém permanece doente, maior a chance de transmitir), a oportunidade (com quantas pessoas o infectado vai se relacionar no período) e probabilidade de transmissão, e a suscetibilidade do indivíduo.

Vale ressaltar que o ritmo de contágio traduz uma estimativa, levando em conta o número de novas infecções esperadas a cada em 8 dias para a Covid-19; ou seja, quando uma cidade tem RT 2, a estimativa é que um infectado transmita doença para outras duas pessoas dentro desse prazo de 8 dias.

“Esse número muda dia a dia”, explicou Ana Paula Pellegrino. “Isso porque você tem no início mais pessoas que estão suscetíveis a doença e no final, menos pessoas suscetíveis”.

A coordenadora de Tecnologia e Dados na Impulso disse também que o RT mostra se as medidas tomadas estão sendo eficazes para “frear cadeias de transmissão”. Para ela, sem acabar com essas cadeias, é mais difícil diminuir a curva de contágios e conter o surgimento de novos casos.

Com informações do G1.

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