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Coronavírus

Covid: Campinas tem aumento de 15,8% nos casos, mesmo com decreto de calamidade pública

Foram 1.649 novas infecções durante a 22ª Semana Epidemiológica; UTIs seguem cheias

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Em estado de calamidade pública desde o dia 2 (quarta-feira passada), Campinas registrou na última semana mais 1.649 contaminações por coronavírus (30/05 a 05/06). Em relação à semana anterior, o aumento foi de 15,8%, de acordo com nota técnica do Observatório PUC-Campinas.

O número de óbitos também cresceu e a taxa de ocupação de leitos nos hospitais – tanto públicos quanto privados – é compatível com o período da fase vermelha do Plano São Paulo.

Os resultados da cidade acompanharam o Departamento Regional de Saúde de Campinas (DRS-Campinas) e a Região Metropolitana de Campinas (RMC), que apresentaram altas de 51% e 36%, respectivamente, no mesmo período. Por outro lado, somente a RMC contabilizou crescimento no número de mortes (+9,8%), após notificação de 6.995 falecimentos provocados pela doença.

O avanço da pandemia no município e em toda a região ocorre num momento em que os leitos de UTI seguem cheios. Segundo o levantamento do Observatório, a taxa de ocupação no sistema público de saúde está próxima de 100%. Levando em consideração os hospitais privados, a taxa é de 93,7%.

Lockdown

Para o infectologista André Giglio Bueno, a situação demanda a adoção de medidas mais rígidas para combater a proliferação do vírus. Apenas Amparo, frente às taxas elevadas de ocupação nos hospitais, anunciou lockdown para os próximos dois finais de semana.

“Falta, de forma bem evidente, a proposição de ações coordenadas e regionalizadas para aumentar a eficácia de iniciativas como a de Amparo. Os moradores de lá podem se deslocar facilmente para outros municípios próximos e continuar com as exposições”, avalia o médico.

O professor de Medicina da PUC-Campinas também defende agilidade no processo de vacinação da população. No sábado (5), 23 mil pessoas foram vacinadas no Dia D. “Com 16 dias como esse, seria possível imunizar todos os cerca de 320 mil moradores de Campinas que receberam a primeira dose até 2 de junho”, afirma o docente.

Até o momento, 25,8% da população recebeu a primeira dose em todo o DRS-Campinas. A outra dose foi aplicada em apenas 12,3%.

Economia

A lentidão da imunização, além de dificultar a saída da crise sanitária, atrasa a retomada da atividade econômica regional. Para o economista Paulo Oliveira, responsável pelas análises relativas à Covid19 pelo Observatório PUC-Campinas, outro aspecto para evitar uma recuperação lenta é criar medidas efetivas de proteção da renda e do emprego.

“Houve crescimento de 1,2% do PIB brasileiro no 1º trimestre de 2021. No entanto, os índices de atividades do IBGE, assim como a taxa de desemprego alta, reforçam a tese de ilusão contábil, causada pela reposição de estoques das empresas. Em outras palavras, as empresas não investiram na produção, mas sim na reposição de estoques, justificando o crescimento acima do esperado. Sem crescimento na demanda, o aumento não deve se repetir no 2º trimestre”, diz o docente extensionista.

Coronavírus

Jundiaí está sem estoque de vacina contra Covid-19

Vacinação está suspensa enquanto o município não estiver abastecido com o imunizante

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O município de Jundiaí está sem estoque de vacina contra Covid-19. A informação foi confirmada através de nota publicada no site oficial da Prefeitura na sexta-feira (6). Ainda de acordo com a Unidade de Gestão de Promoção de Saúde (UGPS), a cidade aguarda o envio de novos lotes de vacina contra a Covid-19.  Prefeitura de Jundiaí informa falta de vacina…

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Coronavírus

OMS declara fim da pandemia da Covid-19

Os especialistas da Organização Mundial da Saúde chegaram à conclusão de que o vírus não representa mais uma ameaça sanitária internacional.

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Nesta sexta-feira (5), a OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou o fim da pandemia da Covid-19. De acordo com seus especialistas, o vírus não representa mais uma ameaça sanitária internacional. Portanto, a emergência da pandemia está oficialmente declarada como encerrada. Ainda assim, segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, o anúncio não significa que o vírus desapareceu. Atualmente, ainda há…

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