Jundiaí tem 103 respiradores disponíveis em três hospitais que atendem SUS
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Coronavírus

Jundiaí tem 103 respiradores disponíveis em três hospitais que atendem SUS

Os respiradores são equipamentos que ajudam as pessoas a respirar quando o sistema respiratório apresenta dificuldades de funcionar plenamente, como acontece com as pessoas que contraem a Covid-19 e apresentam quadros clínicos graves

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UTI do Hospital São Vicente, em Jundiaí
Os equipamentos estão distribuídos em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e semi-UTI entre todos os hospitais públicos com atendimento em Jundiaí

A cidade de Jundiaí tem 103 respiradores artificiais, equipamento imprescindível para o tratamento de casos graves de Covid-19, o coronavírus.

Os equipamentos estão distribuídos em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e semi-UTI entre todos os hospitais que atendem o SUS (Sistema Único de Saúde) em Jundiaí: Hospital São Vicente, Hospital Regional (HU) e Hospital Regional.

“O Hospital São Vicente de Paulo providencia mais 20 equipamentos para atender à demanda específica dos 39 leitos de UTI criados como resultado da parceria com o Hospital Regional, medida anunciada nesse domingo (22) pelo Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus”, anunciou a Prefeitura, ao Tribuna de Jundiaí.

Segundo a Unidade de Gestão de Promoção à Saúde, o quantitativo é projetado para ser suficiente no atendimento de até 2% da população SUS dependente possivelmente contaminada pelo coronavírus na região de Jundiaí, responsável por atender 815 mil pessoas.

“Na possibilidade de contaminação de 4% da população SUS dependente, seriam necessários 100 leitos. Por isso, já está sendo avaliada a criação de mais 45 leitos de UTIs nos complexos hospitalares”, revela.

“Acima desse percentual, no entanto, o sistema sofrerá sobrecarga. Por isso, a prevenção a partir das medidas de isolamento social é fundamental”.

Por que o respirador é tão importante

Com a pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19, a demanda por ventiladores de ar médicos, conhecidos como respiradores, disparou.

A doença causa não só febre e tosse, como também dificuldade para respirar. Por isso, pessoas contagiadas podem precisar de internação e passam a respirar com a ajuda de aparelhos.

Os respiradores são equipamentos médicos que ajudam as pessoas a respirar quando o sistema respiratório apresenta dificuldades de funcionar plenamente, como acontece com as pessoas que contraem a Covid-19 e apresentam quadros clínicos graves.

O que esses aparelhos fazem é levar o ar por um tubo na traqueia dos pacientes para os pulmões. Sem esse procedimento, os pacientes podem morrer.

A falta de respiradores já é uma realidade no mundo.

A Itália, país que registra mais mortes por causa do novo coronavírus, já teve que escolher os pacientes que teriam acesso aos respiradores.

A Coreia do Sul e a China tomaram medidas para testar um grande número de pessoas para a doença e obrigar a população a ficar em casa para conter a curva de crescimento de contágio de modo a manter a capacidade de atendimento médico minimamente adequada à demanda.

No entanto, países como o Brasil correm o risco de colapso no sistema de saúde por causa da falta de leitos e de respiradores. O Ministério da Saúde diz que 43.733 estão à disposição de pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).

A suíça Hamilton Medical, que lidera globalmente o setor de respiradores, produz, normalmente, 220 ventiladores por semana. Por causa do coronavírus, a empresa passará a fabricar 400 nas próximas semanas. Ou seja, serão 57 por dia ou dois por hora, mesmo para a líder do setor.

Países como o Brasil já registram mais de 100 novos casos por dia e, considerando a taxa de letalidade de cerca de 3,7%, só o país já demandaria, ao menos, quatro respiradores ao dia para pacientes graves.

Em entrevista à revista Americana Wired, Jens Hallek, presidente da companhia, explica que a produção desses equipamentos requer conhecimento específico e precisão na fabricação.

“Essas máquinas são extremamente sensíveis e não têm apenas muitos componentes, mas há muito trabalho de software. Se um dos componentes não funcionar corretamente, toda a máquina para e não pode ser mais usada”, disse Hallek.

Diante da pandemia do novo coronavírus, a fabricante americana de dispositivos médicos Medtronic também anunciou que irá dobrar a capacidade de produção e fornecimento de ventiladores de respiração, que são equipamentos fundamentais para pacientes internados em razão da Covid-19.

“Nenhuma companhia poderá atender totalmente a demanda global de sistemas de saúde”, afirmou, em nota, Bob White, presidente do grupo de terapias minimamente invasivas na Medtronic.

Empresas como GE Healthcare, Getinge e Philips também se comprometeram aumentar a produção de dispositivos médicos para atender à necessidade global para oferecer cuidados médicos de qualidade aos pacientes contagiados pelo novo coronavírus.

O presidente global da Philips, Frans van Houten, disse na semana passada que a manufatura da empresa na China começa a se restabelecer e irá aumentar a produção de respiradores, equipamentos médicos de diagnóstico por imagem e monitores de saúde dos pacientes.

“Estamos trabalhando em estreita colaboração com nossos fornecedores para garantir o fornecimento de materiais para alimentar nossas próprias fábricas e nossos fornecedores de produtos acabados.”, disse o presidente da Philips, em comunicado.

Até mesmo as montadoras estão interessadas em entrar na produção desses equipamentos, como é o caso das americanas GM, Ford e Tesla, das alemãs Volkswagen e Daimler e das italianas Ferrari e a Fiat Chrysler Automobiles – ao menos durante a crise global de saúde pública.

No entanto, as montadoras de veículos ainda precisarão aprender os procedimentos necessários para produzir os respiradores e a eficácia delas na fabricação de equipamentos médicos não é possível de estimar, sendo que a relação entre carros e respiradores é tênue.

Com uma vacina a um ano de distância nas estimativas mais otimistas (a vacina para o ebola levou cinco anos para chegar ao mercado), o distanciamento social ainda é a principal arma da humanidade contra a propagação do novo coronavírus.

Com informações da Revista Exame

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