Sem matéria-prima, Instituto Butantan suspendeu envase da CoronaVac há 10 dias
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Sem matéria-prima, Instituto Butantan suspendeu envase da CoronaVac há 10 dias

Instituto paulista garante que atraso não deve impactar entregas dos imunizantes para o Plano Nacional de Imunização.

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Vacina Coronavac. ( Foto: Antonio Ferreira/TV TEM)
A entrega das vacinas de abril para o PNI devem integrar a demanda de 46 milhões de doses (Foto: Antonio Ferreira/TV TEM)

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse nesta quarta-feira (7) que o envase da vacina Coronavac teve de ser suspenso há 10 dias, por causa de um atraso na chegada da matéria-prima vinda da China para a produção do imunizante.

Para a GloboNews, Covas negou anormalidade no processo de entrega da vacina, e afirmou que houve um atraso no despacho de um lote com os insumos. De acordo com ele, a previsão da chegada do carregamento era para esta quinta-feira (8), mas deve chegar na semana que vem.

“A matéria-prima está pronta para o embarque na China, houve um problema burocrático. Não há anormalidade. Não há retenção de vacina da China. Não há nenhum ruído de comunicação entre o Brasil e a China, nem entre o Butantan e a Sinovac”, afirmou.

Ainda segundo o diretor, todo o trâmite de liberação das vacinas para a entrega ao Ministério da Saúde leva em torno de 20 dias. Dessa forma, o cronograma de entregas dos imunizante para o Plano Nacional de Imunização (PNI) não deve ser impactado pelo atraso.

“Neste momento, cerca de 2,5 milhões de vacinas encontram-se em processo de inspeção de controle de qualidade – parte integrante do processo produtivo – para serem entregues na semana que vem ao Programa Nacional de Imunizações. Desde janeiro o Butantan já entregou 38,2 milhões de doses da vacina ao país”, informou o Instituto Butantan. Com a nova remessa dos insumos que estão a caminho, será possível integrar a demanda de 46 milhões de doses da Coronavac até o dia 30 de abril.

Interferência na imunização do Brasil

Dimas Covas reconheceu, nesta segunda-feira (5), que uma aceleração na campanha de vacinação na China pode acabar afetando o fornecimento da matéria-prima das vacinas para o Brasil. Por aqui, as vacinas AstraZeneca/Oxford também utiliza insumos da China.

“É uma preocupação. Essa demanda do governo chinês por vacinas pode, de certa forma, interferir no fornecimento de vacinas para o Brasil e para o mundo. No caso especifico do Butantan, nós não importamos vacinas prontas, importamos matéria-prima, isso dá uma certa tranquilidade”, afirmou o presidente do instituto.

No entanto, ele também reforça que há uma conversa intensa para que a alteração no fornecimento não aconteça. “É tudo que nós não precisamos neste momento. Até este momento tudo está correndo dentro do planejado.”

De acordo com o balanço Our World in Data, a China ultrapassou os Estados Unidos e a Índia, e voltou ao primeiro lugar no ranking de país com maior quantidade de vacinas contra Covid19 aplicadas por dia.

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