Caio Godoy, do grupo Bee Master (Foto: Divulgação)
Com a pandemia do coronavírus, surgiu recomendações para evitar a propagação do vírus, como o distanciamento social, que trouxe incerteza aos empreendedores que tiveram que interromper suas atividades. No entanto, neste cenário, enquanto muitos empresários aguardam autorização para a retomada dos negócios, outros comemoram o aumento do faturamento.
Com as orientações das autoridades de saúde para evitar o risco de contágio de coronavírus, a atenção da população com os hábitos de higiene foi redobrada e produtos de limpeza agora estão entre os mais consumidos, garantindo o aumento de faturamento para quem trabalha neste setor.
“No último mês nossos pedidos aumentaram em 250%. Contratamos duas pessoas e estudamos contratar uma terceira, tudo dependerá de como o mercado se comportará frente à crise”, revela o empresário Caio Godoy, do grupo Bee Master, que trabalha com produtos de limpeza residencial e profissional enquadrados à legislação.
Ele observa que antes os produtos de limpeza eram vistos como custo e não como investimento. Com o risco da contaminação, os bons hábitos de higiene nos ambientes viraram prioridades. “O coronavírus é apenas um dos resultados que temos no mundo, existem outras doenças que são consequências da falta de higiene e merecem atenção”.
De olho nesta grande demanda por produtos e serviços na área de higiene, o empresário Danilo D’Angelo, da Casa do Construtor, antes mais direcionado à construção civil, agregou ao seu negócio um mix variado de equipamentos para limpeza e jardinagem.
Com a mudança de estratégia, conquistou em março, em plena crise, um aumento de 12% no faturamento em comparação ao mesmo período do ano passado.
“Não contratamos ninguém e conseguimos este aumento trabalhando com 1/3 da equipe”, revela. “Passamos a atender mais indústrias e empresas e menos pessoas físicas, aumentando o nosso ticket médio. No momento temos contratos maiores e de períodos mais longos”, detalha o empresário.
Não foi apenas o setor de limpeza que aumentou o faturamento em meio à crise. O isolamento social causado pelo novo coronavírus alterou o comportamento do consumidor, que agora busca ainda mais as ferramentas digitais para pesquisa e compra de produtos.
Diante deste cenário, empresários estão compreendendo a necessidade de “conversar” com os clientes pela internet e buscando consultorias e serviços nas áreas de gerenciamento de rede social. “Eles entenderam a importância do marketing e das redes sociais para os negócios. Em março fechamos quatro contratos, mesmo com a instabilidade do coronavirus”, conta Andressa Kaam, da Agência NK Comunicação. “Percebemos que com a crise novos perfis e segmentos estão procurando o nosso trabalho”.
Para quem ainda não conseguiu pensar em uma alternativa para atravessar a crise, o presidente da Associação Comercial Empresarial (ACE) de Jundiaí, Mark William Ormenese Monteiro, diz que primeiramente é preciso calma e um olhar mais atento para a empresa. “As dificuldades também podem impulsionar o negócio, tudo depende da atitude diante do problema e como a empresa vai lidar com a situação”, afirma.
Mark lembra que são nas dificuldades que as pessoas são forçadas a mudar hábitos e diz que o ideal é o empreendedor não esperar a crise passar nem depender apenas de políticas públicas. “Sabemos que os próximos meses serão difíceis mas não podemos simplesmente baixar as portas e esperar o pior acontecer. Quem sabe este não é o momento de abrir aquela página na rede social e começar a divulgar os produtos ali? Este é o momento de se reinventar”.
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