"O negócio é muito forte, ele joga você no chão, você fica fraco, apático, sem energia", conta (Fotos: reprodução e arquivo pessoal)
Claudinei Marchesi, 53 anos, morador do Jardim Planalto, na região do Retiro, é um dos primeiros casos recuperados de coronavírus em Jundiaí.
Após uma dura batalha contra a doença, ele comemora, em casa, sua total recuperação.
Os primeiros sintomas começaram em março, mas, somente agora, mais de 30 dias depois e já totalmente curado, ele teve a confirmação da contaminação, com o resultado de exames laboratoriais.
“Tudo começou com uma tosse seca fora do comum, no dia 19 de março. Parecia uma sinusite. Ao longo dos dias, foi migrando, parecendo uma gripe, dor no corpo, febre, tosse, perdi olfato, depois apetite… continuei me alimentando bem, mas fui perdendo a energia pouco a pouco”, lembra.
Hipertenso e, portanto, do grupo de risco, Marchesi porém já leva uma vida de atleta há três anos.
“Tenho uma vida muito ativa na área esportiva. Eu frequento academia todos os dias, faço corrida e caminhada, tenho dieta regrada e com suplementação para garantir imunidade, estava usando vitamina C, polivitamínico… e, mesmo com tudo isso, eu me contaminei”, destaca.
“Isso significa que todos podem ser contaminados, o vírus contamina qualquer pessoa, independente de condição física”, reforça.
Dois dias após os primeiros sintomas, ele se sentia mais apático a cada hora e passou a ter enjoos.
“A maior dificuldade que tive foi esperar o momento de decidir que eu tinha que ir ao médico. Eu sabia que tinha que ter muita certeza dos sintomas para ir ao hospital e essa decisão foi muito difícil”.
Até que, numa sexta-feira à noite, os sintomas se agravaram e ele tomou a decisão: foi até o Hospital São Vicente de Paulo.
“Comecei a sentir falta de ar depois que eu coloquei a máscara para ir ao hospital”, ressalta.
“Fiquei na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na sexta à noite, sábado e saí no domingo. Aí fui para uma espécie de extensão da UTI”, explica.
Por pouco ele não precisou fazer uso de um respirador, mas foi necessária a implantação de um cateter de oxigênio para facilitar a respiração.
“Fui fazer uma tomografia e não conseguia sequer segurar a respiração”.
O coronavírus debilitou tanto o corpo de Marchesi que ele chegou a perder 6 quilos.
“Não é uma gripezinha. O negócio é muito forte, ele joga você no chão, você fica fraco, apático, sem energia”, enfatiza.
“Atendimento impecável”
Marchesi afirma ter se surpreendido positivamente com o tratamento recebido no Hospital São Vicente de Paulo.
“O atendimento e o tratamento, impecáveis. Todos os profissionais, sem exceção! Eles não paravam 1 minuto de fazer o atendimento aos pacientes. Foram excelentes mesmo, com muito carinho e educação. Fiz questão de agradecer a todos”, destaca.
“Fiquei numa sala em que me senti tão confortável com tudo o que precisava, o atendimento de primeira, como se eu estivesse em um dos melhores hospitais particulares de referência do Estado de São Paulo”.
Após a batalha vencida, Marchesi se sente na obrigação de passar sua experiência às pessoas, para que tomem cuidado com os riscos de contaminação.
“Obedeçam as orientações, e evitem ao máximo sair de casa. Cuidem dos idosos. Isso (coronavírus) não é brincadeira”.
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