Um relatório do Ministério da Saúde apontou quais cidades brasileiras estão em situação de risco ou alerta em relação à dengue, zika e chikunguya.

Jundiaí aparece entre as que estão em estado de alerta, após 903 casos de dengue confirmados entre 1 de janeiro e 26 de abril no município.

Dos casos, 843 foram autóctones (com origem na própria cidade) e 55 importados. Outros 5 casos a origem foi considerada indeterminada.

O número é atualizado semanalmente pela Vigilância Epidemiológica (VE) de Jundiaí. 259 casos aguardam resultado.

Por conta dos altos números, o município realiza campanha desde o início do ano, com ações de combate nos bairros mais atingidos.

Mutirões também foram realizados ao redor dos bairros, em busca de larvas do mosquito Aedes aegypti.

Brasil

Além de Jundiaí, outros 2160 municípios estão em situação de alerta. Já 994 estão em situação de risco.

No entanto, para o Ministério da Saúde, os números não caracterizam situação de epidemia.

O Ministério da Saúde admite, entretanto, que podem haver epidemias localizadas de dengue em alguns municípios.

Em todo o país, até 13 de abril foram registrados 451.685 casos prováveis de dengue, contra 102.681 casos no ano passado.

A incidência, que considera a proporção de casos em relação ao número de habitantes, tem taxa de 216,6 casos para cada 100 mil habitantes.

O número de óbitos pela doença também teve aumento, de 186,3%, passando de 66 para 123 mortes.

Criadouros

O armazenamento de água no nível do solo (armazenamento doméstico), como em toneis e barris, foi o principal tipo de criadouro identificado no país, seguido por depósitos móveis, caracterizados por vasos e frascos com água, pratos e garrafas retornáveis.

Por último, estão os depósitos encontrados em lixo, como recipientes plásticos, garrafas PET, latas, sucatas e entulhos de construção.