Projeto arrecada doações para o Pantanal com guia para criar animais de crochê
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Projeto arrecada doações para o Pantanal com guia para criar animais de crochê

O grupo já arrecadou cerca de R$ 100 mil que serão entregues a ONGs de apoio ao bioma, atingido por queimadas neste ano.

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Animais de crochê produzidos por grupo para arrecadar doações para o Pantanal
Foto: Arquivo Pessoal

Um projeto criado em Sorocaba arrecada doações direcionadas à ONGs que cuidam do Pantanal produzindo guias de passo-a-passo para criação de animais de crochê. O “Amis do Pantanal” usa a técnica japonesa, conhecida como “amigurumis”, que mistura a costura com o amor pelos animais.

A iniciativa foi da aluna de biologia, Mayara Prado (20), que já criava os amigurumis e vendia as peças. De acordo com ela, pensou na produção como uma maneira de ajudar o Pantanal, que teve grande parte do bioma destruído por chamas esse ano.

Porém, como a produção desses animaizinhos demandam de tempo e uma certa dedicação maior, Mayara percebeu que não conseguiria vender as peças prontas. Assim, surgiu a ideia de vender um guia em um arquivo digital, com o passo-a-passo de como fazer um amigurumi.

“Quando começaram esses desastres eu fiquei muito comovida e vi que muitos lugares estavam tentando ajudar. Tive a ideia de fazer receitas de amigurumi dos animais do pantanal, o que eu conseguisse arrecadar seria doado. Fiz uma publicação convidando artesãos para me ajudar voluntariamente e fiquei surpresa porque muita gente me chamou para participar. Somos em doze artesãos, cada um ficou responsável por uma espécie”, explicou.

Dessa forma, a pessoa interessada recebe um tutorial, com as instruções e todas as medidas para a criação de seu próprio boneco.

Cada espécie de animalzinho recebeu um nome:

  • Eva, a onça pintada, por Mayara Prado, de Sorocaba (SP)
  • Guató, a arara-azul, por Mariane Cortes, de Ji-Paraná (RO)
  • Tapira, a anta, por Fernanda Corassa, de Lucas do Rio Verde (MT)
  • Capitu, a capivara, por Sheyla Correia e Rayana Siqueira, de Recife (PE)
  • Boitatá, a sucuri-amarela, por Isabelle Luna, de Natal (RN)
  • Jo, o tatu-canastra, por Joannes Portela, de Porto Feliz (SP)
  • Mama Tutú, o tuiuiú, por Tayssa Chermont, de Santarém (PA)
  • Luc, o jacaré-de-papo-amarelo, por Rafaella Lessa, de Bonito (RJ)
  • Jurumim, o tamanduá-bandeira, por Thaís Merçon, do Rio de Janeiro (RJ)
  • Ari, a ariranha, por Juliene Costa, de Araras (SP)
  • Francelmo, o cervo-do-pantanal, por Bárbara Licheski, de São Matheus do Sul (PR)
  • Tuco, o tucano, por Patrícia Sartori, de Bauru (SP)

Em 24 horas, o “Amis do Pantanal” já havia arrecadado R$ 15 mil. “A princípio, a duração do projeto seria de um mês. Mas como não esperávamos essa repercussão toda, estendemos mais um pouco e conseguimos arrecadar R$ 92 mil”, contou.

Sendo assim, cinco doações no valor de R$ 10 mil já foram feitas para instituições que cuidam do bioma. As ONGs que receberam o dinheiro foram: Projeto SOS Pantanal; Instituto Arara Azul; Instituto Onçafari; Ampara Silveste; e Projeto Mucky.
“Ainda temos R$ 40 mil e estamos com a meta de R$ 100 mil, para conseguir doar R$ 10 mil para cada”, concluiu Mayara.

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Foto: Reprodução/X

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