Ministério da Saúde aponta ao MPF irregularidades em contrato de Ricardo Barros
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Política

Ministério da Saúde aponta ao MPF irregularidades em contrato de Ricardo Barros

Algumas irregularidades apontadas são favorecimento de empresas, inobservância da legislação administrativa, de licitações e sanitária

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O Ministério da Saúde apontou ao Ministério Público Federal, em nota técnica, “diversas irregularidades” em um contrato de aquisição de remédios firmado na gestão do ex-ministro e atual deputado Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro na Câmara. De acordo com o ministério, os problemas no contrato incluem a falta dos requisitos para realizar um pagamento antecipado à empresa.

As irregularidades, segundo os procuradores, envolvem a compra dos medicamentos para tratamento de doenças raras, com três pagamentos antecipados de quase R$ 20 milhões. Os remédios nunca foram entregues.

A contratação envolve a empresa Global Saúde, sócia da Precisa Medicamentos, centro das investigações da CPI da Covid após suspeitas de irregularidades nas tratativas de compra da vacina Covaxin.

O nome de Ricardo Barros também já foi citado na CPI. Segundo o deputado Luis Miranda, o presidente Jair Bolsonaro relacionou Ricardo Barros às denúncias de problemas na compra da Covaxin em uma reunião privada, em março. Barros nega envolvimento em irregularidades.

O ex-ministro, a Global e servidores do Ministério da Saúde à época são alvos de uma ação de improbidade administrativa movida em 2019 pela Procuradoria da República em Brasília na Justiça Federal do Distrito Federal.

O MPF aponta irregularidades como favorecimento de empresas, inobservância da legislação administrativa, de licitações e sanitária, prejuízo ao patrimônio público, descumprimento de centenas de decisões judiciais, além de, pelo menos, 14 pacientes mortos.

Em nota técnica elaborada no dia 5 de julho e enviada à Procuradoria, a Diretoria de Integridade do Ministério da Saúde afirmou que o contrato não passou pelo devido controle da área técnica. “Assim, com base no histórico do Contrato no. 02/2018 observou-se que o ajuste firmado entre o DLOG/SE/MS e a Global Gestão em Saúde S.A. foi firmado sem prévia análise da CONJUR/MS, comprometendo o efetivo controle da legalidade, o que contribuiu para que diversas irregularidades fossem cometidas desde o início do procedimento licitatório”.

Segundo o ministério, não foram cumpridos os critérios necessários para o pagamento antecipado. “Por fim, o que se notou nos autos é a inconsistência na verificação dos elementos primordiais para dar sequência na cobrança dos valores pagos antecipadamente”.

A nota afirma que a corregedoria do Ministério da Saúde não vai apurar a conduta de Barros porque o deputado não tem mais vínculo com a pasta.

Ainda de acordo com a nota técnica, a Global “não se negou a restituir os pagamentos recebidos de forma antecipada, mas apresentando uma proposta de parcelamento que, dado o tempo que foi realizado, necessita ser avaliada quanto a aspectos de legalidade e legitimidade”.

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Maio Furta-Cor: encontro em Jundiaí reúne poder público e sociedade pela saúde mental materna

O vereador Faouaz Taha tem trabalhado a temática com um projeto de lei que será votado na próxima terça

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Vereador Faouaz Taha tem trabalhado a temática com um projeto de lei a ser votado. Foto: Arquivo Pessoal

Em encontro realizado na Câmara de Jundiaí, nesta quinta-feira (9), representantes do poder público e profissionais da sociedade civil discutiram os cuidados necessários com a saúde mental materna. O tema é pilar da campanha Maio Furta-Cor, que já existe nacionalmente, e tem sido trabalhada pelo vereador Faouaz Taha. Um projeto de lei de sua autoria, que cria a campanha na…

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Autoridades apoiam proposta de liberdade religiosa em Jundiaí

Proposta de Emenda à Lei Orgânica garante livre manifestação religiosa em Jundiaí e recebe amplo apoio. Saiba mais.

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Foto: Arquivo Pessoal

Na noite desta quarta-feira (8), Jundiaí deu um passo importante na defesa da liberdade religiosa, durante audiência pública realizada na Câmara Municipal. A proposta de emenda à Lei Orgânica que assegura o direito à livre manifestação religiosa no município recebeu amplo apoio de autoridades religiosas e da população em geral. O autor da iniciativa, vereador Cristiano Lopes, celebrou a grande…

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Pesquisa Quaest: 50% dos brasileiros aprovam trabalho de Lula; 47% desaprovam

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Presidente Lula falando ao microfone a frente da bandeira do Brasil
Aprovação do trabalho de Lula caiu um ponto percentual em relação ao último levantamento em fevereiro (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O trabalho realizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 50% dos brasileiros, conforme indica a pesquisa realizada pela Genial/Quaest e divulgada nesta quarta-feira (8). Por outro lado, 47% dos entrevistados desaprovam sua gestão, enquanto 3% dos participantes não sabem ou optaram por não responder. A aprovação do trabalho de Lula oscilou um ponto percentual para…

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Audiência pública vai tratar da livre manifestação religiosa em Jundiaí

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Vereador Cristino Lopes de Jundiaí
Vereador Cristiano Lopes propõe emenda para proteger direitos religiosos frente a restrições administrativas. (Foto: Arquivo pessoal)

Lideranças religiosas do município participam, no próximo dia 8 (quarta-feira), às 19h, de audiência pública na Câmara Municipal de Jundiaí, para discutir a Proposta de Emenda à Lei Orgânica que assegura a livre manifestação religiosa. De autoria do vereador Cristiano Lopes, a iniciativa tem objetivo de garantir este direito e evitar que “pretextos de ordem administrativa” violem o que já…

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Mauro Cid volta para casa após ser solto por Moraes e deixar prisão

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Mauro Cid
Mauro Cid deixa a prisão após decisão do STF, sujeito a rigorosas medidas de monitoramento (Foto: Lula Marques/ Agência Brasil)

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi solto na tarde desta sexta-feira (3), após decisão do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). Cid havia sido preso em março por desrespeitar regras da delação premiada, após vazamento de áudios com críticas à Polícia Federal e ao STF. Apesar da soltura, Cid terá que continuar cumprindo…

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