O programa Criança Feliz realiza ao longo desta e da próxima semana workshops de Dança com as famílias visitadas pelo programa nos territórios de vulnerabilidade do Município. A atividade faz parte da programação do 24º Enredança e das atividades temáticas promovidas pelo programa, que este mês tratou da exposição precoce das crianças às telas e às mídias, sugerindo a dança como estratégia para este propósito.

Nesta terça-feira (12), a atividade foi desenvolvida no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Tamoio e contou com a presença de mais de dez crianças e suas mães, que recebem as visitações domiciliares do programa.

O workshop de Dança foi conduzido pela oficineira Débora Lorenti, que promoveu a dança no formato “Baby Fusion”, metodologia que propõe a aproximação entre a criança e seus cuidadores, por meio da musicalização e uso de “sling”, pedaço de pano para carregar a criança.

Criança Feliz

O programa Criança Feliz é articulado no Município pela UGADS e atualmente possui abrangência de 500 famílias, em todos os territórios de cobertura dos seis Cras municipais. “O programa tem enfatizado para as famílias ao longo deste mês que a exposição das crianças de forma precoce às telas pode ser muito prejudicial. Portanto a ideia é criar alternativas para que as famílias possam passar com mais qualidade seus tempos juntas e possibilitar aproximação entre as inscritas e os equipamentos da rede socioassistencial”, comentou a gestora da UGADS, Maria Brant.

Segundo o gestor da UGC, Marcelo Peroni, o objetivo da atividade intersetorial é a mudança de comportamento por parte dos cuidadores. “Este workshop faz parte das iniciativas que a Cultura e a UGADS têm desenvolvido com foco na busca de mudança de comportamento dos cuidadores de crianças. A proposta integra o programa Cidade das Crianças e, por conta do período do ano, incluiu uma atividade de Dança por conta do festival Enredança. Assim como a visita que propusemos a algumas dessas famílias no início do mês à Fábrica das Infâncias Japy, a ideia é que criemos também por lá, nos próximos meses, um curso regular para esses cuidadores”.

Maria Nilza dos Santos participou da atividade acompanhada de duas de seus seis filhos: Maria Letícia, de um ano e seis meses, e a pequena Ana Júlia, de pouco mais de um mês. “Gostei bastante da atividade. Gosto de dançar, mas não costumo dançar em casa. Agora que aprendi a amarrar com o ‘sling’, vai dar para adiantar também as tarefas domésticas, com a crianças perto de mim”, comentou. Além de integrar o Criança Feliz, Maria Nilza também é acompanhada pelo Cras, de onde recebe auxílios e integra o grupo de Empoderamento Feminino e o serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI).