O Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas (COMAD), da Unidade de Gestão da Casa Civil de Jundiaí, promoveu um encontro intersetorial para validação das 63 propostas que integrarão o Plano Municipal de Política sobre Drogas. O Plano é uma iniciativa da Unidade de Gestão da Casa Civil, por meio da Assessoria de Políticas de Direitos Humanos, em articulação com a Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) – Coordenação de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas e COMAD.

As propostas foram construídas com base em escutas setoriais com as demais Unidades de Gestão, órgãos e instituições municipais, além da sociedade civil. Os trabalhos começaram no segundo semestre de 2022 e a previsão é que o Plano seja entregue no primeiro semestre de 2023.

“O envolvimento do poder público com diversas áreas e com a sociedade civil foi fundamental para a construção de um Plano completo e eficaz. O combate ao álcool e outras drogas é essencial para a construção de uma sociedade mais saudável e desenvolvida”, afirma o Gestor da Casa Civil, Dr. Gustavo Maryssael.

“O uso de sustâncias é um problema que afeta além da saúde e segurança pública. Ele causa impacto na educação, na carreira profissional e nas famílias. O Plano irá agir de forma global com o intuito de proteger o cidadão e as pessoas ao redor”, comenta o Assessor de Direitos Humanos, Paulo Fernando de Almeida.

Trabalho detalhado

De acordo com o presidente do COMAD, Ilson Silva Santos, a equipe estruturou as propostas em cinco eixos. São eles: Prevenção, Cuidado e Tratamento, Diminuição da oferta, Avaliação e Pesquisa e Gestão e Governança. “Ele trará uma melhor compreensão e promoverá o acolhimento e amparo das pessoas com sofrimento psíquico. O trabalho com a prevenção é algo fundamental”, opina.

“Todas essas propostas estão sendo construídas, de forma detalhada, desde as primeiras reuniões. A participação de diversas áreas e da sociedade foi fundamental para uma formulação eficaz e completa do Plano, pois o uso de álcool e outras drogas podem começar por vários fatores”, avalia o Coordenador da Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, Alexandre Moreno Sandri.