A partir da década de 1970, Jundiaí passou por uma transição comercial de mercearias familiares para os supermercados. Depois, marcas e bandeiras tradicionais reinaram por décadas, sofreram muitas adaptações e mudanças até os dias de hoje, com os atacadões, hipermercados, shoppings, boulevards, outlets e centros comerciais.

Após a confirmação do fim da Rede Russi, nesta semana, a nostalgia tomou conta da mente do jundiaiense. E as lembranças dos antigos formatos de compra e venda que levavam famílias inteiras às despesas na cidade estão mais vivas do que nunca. Lembramos aqui de três supermercados que não existem mais, mas que ainda permanecem na memória de boa parte dos moradores da cidade.

Jumbo

Jumbo Jundiaí (Foto: Acervo Sebo Jundiaí)

A Rua Coronel Boaventura Mendes Pereira, no Centro, abrigou o Jumbo, a partir da década de 1970. Ele tinha um elefante como símbolo e já vendia bicicletas, brinquedos, roupas e eletrodomésticos, além dos itens tradicionais de um supermercado. Ir ao Jumbo era um evento. Até encontros românticos eram marcados na área da lanchonete que servia uma concorrida banana split. No local, hoje está uma loja do Extra.

Eletroradiobraz

Eletroradiobraz (Foto: Acervo Sebo Jundiaí)

Seu símbolo era uma baleia. Assim como o Jumbo, seu maior concorrente, a Eletroradiobraz, era como um grande shopping center da época. Vendia também discos e fitas cassete com os sucessos musicais daquela geração. Os logotipos de ambas as marcas tinham a intenção de mostrar a grandeza do novo modelo de negócio. Ficava na Rua XV de Novembro, onde depois virou Superbox, Compre Bem e hoje é mais uma loja do Extra.

Disco/Paes Mendonça

Disco/Paes Mendonça (Foto: Acervo Sebo Jundiaí)

Hoje o local está abandonado na rua Lacerda Franco, após um empreendimento imobiliário não prosperar por lá. Mas, fato é que sempre será lembrado como o bom e velho Disco, que depois passou a ser Paes Mendonça. Quem não se lembra de ir fazer a grande despesa com os pais e, ao final, ser premiado com um quitute da lanchonete?

Colaboração acervo Prof. Mauricio Ferrerira/Sebo Jundiaí