Morador da Várzea Paulista, Matheus Oliveira da Silva, de 20 anos, conquistou uma vaga em uma das universidades mais concorridas do estado, a Universidade de São Paulo (USP).
O jovem sempre estudou em escolas públicas, passando pelas escolas Edite Schneider, Prefeito João Aprillanti e Professor Nathanael Silva, todas em Várzea Paulista. Mas no terceiro ano do ensino médio ele ingressou no Cursinho Para Todos.
Naquele tempo percebeu o quão estava despreparado para a realização do vestibular, não só por conta do conteúdo, mas também no entendimento de como funcionava e quais eram.
Mesmo com toda a disciplina não Matheus não conseguiu passar no vestibular na primeira vez, então continuou tentando e, em 2020, entrou novamente no Cursinho Para Todos, porém questões externas o atrapalhou, inclusive a pandemia, e por não ter planejado seus estudos em 2019 e 2020, novamente não passou na universidade e no curso em qual desejava.
Porém em 2021 ingressou no Cursinho Chico Poço com a certeza de que naquele ano seria o seu último vestibular e assim foi ele teve força e disciplina para a rotina de estudos. Fazia a divisão de horários para trabalho das 9h ás 18h, e quando chegava em casa às 19h participava do cursinho que se encerrava às 22h15, o tempo livre usada para ler livros em relação ao vestibular e ao final de semana realizava exercícios de provas anteriores.
“Fora essa rotina de estudos que durou a maior parte do ano, meus estudos para a segunda fase do vestibular da Fundação Universitária para o Vestibular (FUVEST) foram mais intensos, como já é a última etapa eu focava em resolver os exercícios de segunda fase dos anos anteriores e reservava cerca de 8 horas do meu dia pra isso”, detalha o jovem.
Matheus fala que tanto o Cursinho para Todos, quanto o Cursinho Chico Poço, o ajudou muito de inúmeras maneiras, “a primeira foi a oportunidade, pois o ensino médio está decadente e sem qualidade”. Além disso, também conseguiu ter um círculo maior de pessoas ao seu lado sempre o motivando como familiares e amigos que o acompanhou em toda essa trajetória, até porque sem o apoio deles não teria conseguido.
E por ter tido essa conquista se sente aliviado e diz:
“Falhar pode ser muito desgastante e a minha vida de vestibulando foi muito turbulenta e frustrante, mas os cursinhos foram meu porto seguro em momentos de frustração e de tristeza”.
Durante esse processo de autoconhecimento, ele escolheu cursar matemática aplicada e computacional, “pois em mundo de incertezas é confortante se dedicar ao que estamos dispostos de verdade. A matemática é a mais pura expressão da razão humana”, afirma Matheus.
E para aqueles que estão começando essa nova jornada ele indica que entrem em um cursinho preparatório para vestibulares, que tenham uma captação individual para que não seja tão desgastante. E aproveitou também para compartilhar um conselho que foi dado a ele por um professor:
“A prova é somente um papel com exercícios, ela não vai te julgar por não saber algo ou por não ter estudado, faça o mesmo consigo não se julgue e tenha dedicação que com certeza é possível você ingressar no ensino superior”, finaliza.