"Belchior - Apenas um Coração Selvagem". Foto: Mario Luiz Thompson
Nos dias 7 a 10 de novembro, o Teatro do Sesc Jundiaí recebe o In-Edit Brasil, um festival internacional dedicado a documentários musicais. Com duas sessões diárias, às 19h e 20h30, o evento trazendo à tela emocionantes homenagens e relatos inspiradores sobre grandes artistas e movimentos musicais
E o melhor é que a programação é completamente gratuita, bastando retirar os ingressos 1 hora antes das exibições, na Loja Sesc.
O In-Edit Brasil é realizado anualmente em São Paulo, e tem suas raízes em Barcelona, onde surgiu em 2002. Com o passar do tempo, o festival se espalhou por diversas cidades, como Santiago do Chile, Buenos Aires e Puebla. Em 2009, a primeira edição do In-Edit Brasil encantou o público no Museu da Imagem e do Som de São Paulo, marcando o início de uma tradição que celebra a conexão entre música e cinema.
Confira a programação do Sesc Jundiaí, com as sinopses e horários:
Terça, dia 7/11
19h – Aleluia, O Canto Infinito do Tincoã (Brasil, 2020)
Tenille Bezerra, 70 min, Documentário, Cor
Integrante do trio vocal “Os Tincoãs”, o cantor e compositor Mateus Aleluia desenvolveu sua carreira musical entre Brasil e Angola nas décadas de 1960 a 1980. De volta ao Brasil por volta dos anos 2000, ele retoma o trabalho artístico em uma aclamada carreira solo.
Acompanhando o processo de composição do seu segundo disco, o documentário se lança na construção de um imaginário em torno da obra e da vida do artista. Dialética de partidas e chegadas, o filme articula a obra musical de Mateus com sua memória afetiva, em uma trama delicada que conecta distintos lugares e temporalidades.
20h30 – Dom Salvador & Abolition (Brasil/Estados Unidos, 2020)
Artur Ratton e Lilka Hara, 88 min, Documentário, Cor
O cultuado pianista brasileiro Dom Salvador vive há mais de quatro décadas nos Estados Unidos. À frente da banda Abolição, é considerado um dos arquitetos da black music brasileira nos anos de 1970. Ainda na ativa, se apresenta com regularidade no The River Café, no bairro nova-iorquino do Brooklyn.
Em sua vida privada, tem que lidar com as consequências da doença de sua mulher, Maria, que sofre de demência. Com depoimentos de Harry Belafonte, Ed Motta, Dick Oatts, familiares e ex-companheiros de banda, os diretores Artur Ratton e Lilka Hara nos trazem o retrato de um artista que, embora celebrado por seus pares, sempre se encontrou à margem do sucesso comercial.
Quarta, dia 8/11
19h – Belchior – Apenas um Coração Selvagem (Brasil, 2022)
De Natália Dias e Camilo Cavalcanti, com Silvero Pereira, Documentário, 90 min
Belchior foi um dos artistas mais singulares e misteriosos do cenário brasileiro. Surgido nos anos 1970, duas características emergiam em sua obra: as letras ferinas e um latente sentimento de desajuste aos padrões da sociedade. Com diversas imagens de arquivo e depoimentos dados ao longo de sua carreira, temos o próprio Belchior falando sobre sua trajetória e refletindo sobre arte e aspectos mundanos, como o sucesso, a fama e seus percalços
20h30 – Manguebit (Brasil, 2022)
De Jura Capela, 101 min, Documentário, 101 min, Cor, Livre.
O mangue beat, movimento musical e estético que nasceu em Pernambuco nos anos 90, mudou a visibilidade das periferias e das manifestações culturais da região metropolitana de Recife e colocou o estado na rota do mercado musical mundial, após o lançamento de bandas como Chico Science e Nação Zumbi e Mundo Livre S.A.
O filme MANGUEBIT experimenta a liberdade do pensar do mangue por meio de uma linguagem multifacetada, que reúne ideias e ideais, refletindo a ousadia que deu vazão ao grande símbolo do movimento: uma antena parabólica enfiada na lama dos estuários.
Quinta, dia 9/11
19h – Camine Street Guitars (Canadá, 2018)
Ron Mann, 80 min, Documentário, 80 min, Cor
Esta é uma linda homenagem a Rick Kelly, luthier que, com madeira de prédios demolidos em NY, fez guitarras para Lou Reed, Patti Smith, Bob Dylan e qualquer um que quisesse tocar “um pedaço da cidade”. O filme acompanha uma semana em sua loja/oficina em Greenwich Village, onde trabalha com sua mãe, que cuida das contas, e uma aprendiz espirituosa. Neste tempo, um impressionante elenco de artistas passou por ali: Jim Jarmusch, Lenny Kaye, Bill Frisell, “Captain” Kirk Douglas (The Roots), Nels Cline (Wilco), entre outros, para conversar, falar de guitarras e da vida em geral.
20h30 – Rudeboy: The Story of Trojan Records (Jamaica/Reino Unido, 2018)
Nicolas Jack Davies, 86 min, Documentário, Cor
O mítico selo Trojan Records colocou a Jamaica no mapa do mundo da música. Entre o documentário e a recriação cinematográfica, “Rudeboy” é a história do mais famoso selo discográfico de música jamaicana de todos os tempos – e também do idílio entre a classe trabalhadora britânica e os ritmos surgidos nos guetos de Kingston, em Londres.
Sexta, dia 10/11
19h – La Danza de Los Mirlos (Peru, 2022)
Álvaro Luque, Documentário, 84 min, Cor, Livre
Se existe uma banda que definiu o som da cumbia amazônica e se tornou uma referência para milhões de pessoas no mundo inteiro, certamente é Los Mirlos. Formada em Moyobamba (Peru) no início dos anos 1970, hoje sua música é celebrada nas pistas de dança do mundo inteiro, rebatizada de cumbia psicodélica graças ao timbre de suas guitarras.
Aqui, Jorge Rodríguez Grández – voz principal e guitarrista – nos conta a trajetória do grupo, mostra gravações históricas tiradas de seu enorme arquivo pessoal e nos revela detalhes de um tempo que entrou para o imaginário coletivo.
20h30 – Sonic Fantasy (Espanha/Estados Unidos, 2022)
Marcos Cabotá, 95 min
Essa é a história da gravação de “Thriller” de Michael Jackson, um álbum que mudou não só a história da música pop mas criou um novo padrão de produção na indústria musical. Contada por Bruce Swedien, técnico de som e braço direito de Quincy Jones naqueles tempos, o documentário revela as alegrias e dificuldades de todo o processo de gravação.
Quando Michael, Quincy e Bruce entraram no estúdio para gravar o que seria a sequência do aclamado disco “Off The Wall” a pressão era enorme. A gravadora exigia um sucesso imediato para frear a queda de vendas de seus discos e consequentemente de seus lucros. “Sonic Fantasy” nos leva do vazio criativo ao lançamento do disco mais vendido de todos os tempos.
O Sesc Jundiaí fica na Avenida Antônio Frederico Ozanan, 6600, ao lado do Jardim Botânico.
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