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Meio Ambiente

Brasil: conheça 5 animais que estão criticamente em perigo de extinção

Espécies estão em classificação de maior risco atribuído a animais selvagens

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Fotos de Bugio marrom, ararinha-azul e jararaca-ilhôa
Bugio marrom, ararinha-azul e jararaca-ilhôa estão na lista. (Foto: Reprodução)

O Ministério do Meio Ambiente do Brasil estima que existam 1.1173 espécies da fauna brasileira consideradas ameaçadas de extinção. Deste número total, um estudo conduzido pelo ICMBio definiu subcategorias, que representam o risco real de extinção.

“Criticamente em perigo” é o último grupo de animais ainda não extintos na natureza. Ela engloba animais que enfrentam risco extremamente elevado. Em todo o mundo, há, pelo menos, 2.169 animais e 1.957 plantas com essa avaliação. No Brasil, são 318 animais e 467 plantas.

As razões que promovem a extinção de uma determinada espécie são muitas, entre elas, a perda de habitat devido a expansão agrícola e grandes obras de infraestrutura; sobre-explotação e tráfico, e espécies exóticas invasoras.

Veja cinco animais brasileiros que ocupam a lista de “Criticamente em perigo”:

Bugio marrom

O bugio marrom (Alouatta guariba guariba) é encontrado em regiões de Mata Atlântica no sul da Bahia, extremo nordeste de Minas Gerais e extremo norte do Espírito Santo.

Estima-se que não haja mais que 50 indivíduos maduros em qualquer subpopulação. Segundo a ICMBio, a perda populacional seria justificada pela perda de habitat.

Bugio marrom no topo de uma árvore

Bugio marrom. (Foto: Leonardo Gomes Neves)

Baleia azul

Apesar da ausência de dados da presença da espécie antes do período de intensa caça, espécies da baleia azul (Balaenoptera musculus) são, cada vez mais, raridade no território brasileiro.

Nas últimas três gerações, houve um declínio de pelo menos 90% da espécimes.

Baleia-azul

Baleia-azul. (Foto: Reprodução)

Jararaca-ilhôa

Presente apenas na Ilha da Queimada Grande, entre os municípios de Itanhaém e Peruíbe, a jararaca-ilhôa (Bothrops insularis), apesar de ter uma área extremamente limitada, está na lista devido à captura ilegal de indivíduos adultos para o mercado negro como animal exótico.

Jararaca-ilhôa enrolada em árvore

Jararaca-ilhôa. (Foto: Otávio Marques)

Tartaruga-de-couro

Enquanto a classificação global da tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) indica risco de extinção como vulnerável, no Brasil, ainda ainda está na lista de criticamente em perigo. O saldo negativo do total de espécies no litoral brasileiro é justificado pela captura de ovos, matança das fêmeas e captura acidental de adultos em redes de pesca.

Mesmo ainda presente na categoria de quase extinta, a expectativa é que o quadro seja revertido. Com um trabalho eficiente do Projeto Tamar, a população é, aos poucos, recuperada.

Tartaruga-de-couro em mergulho

Tartaruga-de-couro. (Foto: Reprodução/Tamar)

Ararinha-azul

O último indivíduo livre conhecido desapareceu em outubro de 2000. Apesar disso, a espécie ainda é considerada como “criticamente em perigo” e “provavelmente extinta da natureza”.

As principais causas do seu desaparecimento foram o tráfico de animais silvestres e perda e degradação de habitat.

Assim como a tartaruga-de-couro, devido ao intenso trabalho de preservação, a expectativa para o retorno da ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) à natureza é positivo. Indivíduos estão sendo repatriados e devem ser soltos até 2021.

Casal de ararinhas-azul.

Ararinha-azul. (Foto: Patrick Pleul)

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