Falta de conhecimento ou descaso? Descarte incorreto de lixo causa problemas de saneamento
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Meio Ambiente

Falta de conhecimento ou descaso? Descarte incorreto de lixo causa problemas de saneamento

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Por: Bruna Bozano.

O descarte de óleo e de resíduos de alimentos no ralo da pia da cozinha ainda é comum no Brasil, embora grande parte da população já esteja ciente de que esta não é a melhor forma de realizá-lo.

Como se desfazer do óleo utilizado ainda não é tão simples e depende que alguém vá retirá-lo na casa da pessoa ou que ela mesma se dirija a um posto de coleta, acaba sendo visto como algo “aceitável” (embora não seja) que o produto seja descartado de forma incorreta.

O que causa estranheza é que não são apenas resíduos alimentares que são eliminados erroneamente.

É nos banheiros que acontecem os piores tipos de descartes incorretos.

Além do papel higiênico, há quem descarte, pelo vaso sanitário, sabonetes, fio dental, lenços umedecidos, absorventes, preservativos, fraldas e até mesmo pedaços de roupas.

O péssimo hábito de jogar as coisas no vaso sanitário muitas vezes só acaba quando é preciso solicitar a ajuda de uma empresa de caça vazamento para verificar algum problema nas saídas do esgoto da casa ou apartamento, ou quando é preciso parcelar em infinitas vezes numa Moderninha ou maquininha Ton, o serviço de uma empresa de desentupimento.

A “dor de cabeça” acaba sendo a melhor professora para os descuidados.

É quando começa um retorno de esgoto para dentro da residência, quando um vaso sanitário entope ou até mesmo quando é preciso quebrar alguma parte da casa para eliminar um problema na rede de esgoto interna, que o morador percebe que a “praticidade” do descarte irregular tem um preço muito caro.

Além da despesa (que poderia ser evitada), há o incômodo de lidar com o problema antes da realização do conserto e, algumas vezes, a necessidade de lidar com o problema após a “resolução”.

Muitas empresas e autônomos que atuam na área não estão devidamente capacitados e não dão garantia sobre o serviço que realizam.

Nem todos possuem CNPJ, emissão de NF pelo enotas ou estabelecimento fixo, dificultando bastante que, caso o morador se sinta prejudicado, encontre uma solução amigável com os prestadores de serviço.

A recomendação é que seja realizada uma pesquisa minuciosa antes de contratar um profissional ou empresa de desentupimento de esgoto ou caça vazamentos, mas na hora que um problema como este surge, fica bastante difícil tirar um tempo para fazer uma filtragem delicada, e a escolha acaba sendo realizada por critérios de preço ou disponibilidade de atendimento.

Sabendo que podem existir tantas consequências complicadas, não é difícil acreditar que são poucas as pessoas que cometem o erro tão óbvio de descartar lixo em ralos ou vasos sanitários, mas a verdade é que o problema é realmente maior do que muitos podem imaginar.

Todo ano, 300 toneladas de lixo vão parar na rede de esgoto da DAE Jundiaí. Além disso, quase 900 mil toneladas de areia acabam seguindo pelo mesmo caminho – fruto de caixas de inspeção que ficam abertas, redes de águas pluviais conectadas (ilegalmente) à rede de esgoto e até mesmo furtos de tampões de poços de visita.

Jundiaí é referência nacional no tratamento de esgoto. 100% do que chega nas redes, é tratado.

Quando o lixo chega à estação, fica retido no gradeamento e não chega ao processo de tratamento.

Apesar de todo o sistema possuir preparo para lidar com esse tipo de problema, é preciso compreender que a rede de esgoto não começa e termina na estação de tratamento. 

Há um longo caminho entre as residências e esses locais, e nesse percurso, podem ocorrer diversos problemas que levem a sérios transtornos, tanto em áreas particulares quanto em áreas públicas.

O que fazer em casos de vazamentos e obstruções?

Em todos os casos, nada é mais relevante do que a educação e a mudança geral de comportamento para melhor. Infelizmente, nem sempre dá tempo de mudar antes de ter que encarar alguns problemas. 

No caso de se deparar com vazamentos e obstruções de esgotos em Jundiaí, a orientação oficial da Prefeitura é que o cidadão entre em contato com a DAE, através da Central de Relacionamento, disponível 24 horas através do telefone 0800 0133 155. A ligação é gratuita.

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