Projeto direciona parte do auxílio-reclusão para a vítima de crime
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Política

Projeto direciona parte do auxílio-reclusão para a vítima de crime

Na prática, a proposta visa redistribuir o benefício entre a família do detento de baixa renda e a vítima do crime ou seus herdeiros

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Foto: Canva

Uma proposta em análise no Senado propõe alterações no benefício do auxílio-reclusão, direcionando uma parte do valor para as vítimas de crimes cometidos. O Projeto de Lei 6.024/2023 propõe emendar a Lei de Benefícios da Previdência Social (Lei 8.213/1991), estabelecendo que 30% do montante do benefício sejam destinados àqueles que foram prejudicados por atos ilícitos praticados pelo segurado que está detido.

Conforme a legislação vigente, o auxílio-reclusão é concedido aos dependentes de trabalhadores de baixa renda enquanto estes se encontram detidos em regime fechado, sem remuneração da empresa para a qual trabalham. Além disso, o benefício não é concedido se o segurado estiver recebendo auxílio-doença, pensão por morte, salário-maternidade, aposentadoria ou abono de permanência em serviço.

De acordo com o projeto em questão, caso haja mais de uma vítima do crime, o percentual do auxílio será dividido igualmente entre elas. Em situações em que a vítima venha a falecer após o crime, o valor será destinado aos seus herdeiros.

Na prática, a proposta visa redistribuir o auxílio-reclusão entre a família do detento de baixa renda e a vítima do crime ou seus herdeiros, no caso de morte decorrente do delito.

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), autor da proposta, argumenta na justificativa do projeto que essa alteração representa uma “medida de justiça”. Ele destaca que o crime cometido acarreta “consequências sobre a esfera jurídica da vítima e de seus familiares, que não podem ficar à margem da proteção social”.

O projeto encontra-se em fase de análise na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e passará também pela votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

O texto possui tramitação terminativa, ou seja, se for aprovado na CAE, seguirá diretamente para análise na Câmara dos Deputados, sem a necessidade de passar pelo plenário do Senado, a menos que haja recurso dos senadores para tal procedimento.

📷 Canva

Uma proposta em análise no Senado propõe alterações no benefício do auxílio-reclusão, direcionando uma parte do valor para as vítimas de crimes cometidos. O Projeto de Lei 6.024/2023 propõe emendar a Lei de Benefícios da Previdência Social (Lei 8.213/1991), estabelecendo que 30% do montante do benefício sejam destinados àqueles que foram prejudicados por atos ilícitos praticados pelo segurado que está detido.

Conforme a legislação vigente, o auxílio-reclusão é concedido aos dependentes de trabalhadores de baixa renda enquanto estes se encontram detidos em regime fechado, sem remuneração da empresa para a qual trabalham. Além disso, o benefício não é concedido se o segurado estiver recebendo auxílio-doença, pensão por morte, salário-maternidade, aposentadoria ou abono de permanência em serviço.

De acordo com o projeto em questão, caso haja mais de uma vítima do crime, o percentual do auxílio será dividido igualmente entre elas. Em situações em que a vítima venha a falecer após o crime, o valor será destinado aos seus herdeiros.

Na prática, a proposta visa redistribuir o auxílio-reclusão entre a família do detento de baixa renda e a vítima do crime ou seus herdeiros, no caso de morte decorrente do delito.

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), autor da proposta, argumenta na justificativa do projeto que essa alteração representa uma “medida de justiça”. Ele destaca que o crime cometido acarreta “consequências sobre a esfera jurídica da vítima e de seus familiares, que não podem ficar à margem da proteção social”.

O projeto encontra-se em fase de análise na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e passará também pela votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

O texto possui tramitação terminativa, ou seja, se for aprovado na CAE, seguirá diretamente para análise na Câmara dos Deputados, sem a necessidade de passar pelo plenário do Senado, a menos que haja recurso dos senadores para tal procedimento.

Com informações da Agência Senado

Política

Prefeitura de Jundiaí mantém proposta de reajuste e reforça que não haverá perdas aos servidores

Proposta inclui aumento no auxílio-alimentação e ajuste retroativo a partir de janeiro.

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Reunião com sindicato dos servidores públicos na prefeitura de Jundiaí
Encontro reuniu integrantes da administração, servidores e o Sindicato dos Funcionários Públicos (Foto: Prefeitura de Jundiaí)

Em compromisso com a valorização dos servidores municipais, a Prefeitura de Jundiaí mantém a proposta de reajuste salarial para 2024, que garante um aumento de 7,39% aos funcionários. A proposta, que já foi discutida com representantes do Sindicato dos Servidores Públicos de Jundiaí (SISPMUJ), será encaminhada à Câmara Municipal para votação. Reajuste acima da inflação e medidas adicionais de valorização…

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Política

Governo de São Paulo se compromete a usar mais câmeras corporais na polícia

Cronograma prevê a implementação do sistema até setembro, após compromisso feito com o STF

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Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O governo de São Paulo comprometeu-se junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) a adotar câmeras corporais em operações policiais no estado e delineou um cronograma que prevê a implementação do sistema até setembro. Para tanto, o estado planeja realizar novas licitações, incluindo uma para a aquisição de mais de três mil equipamentos. Este compromisso foi assumido durante uma conversa com…

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Política

Google proíbe publicidade política para as eleições municipais de 2024

A nova regra, prevista para entrar em vigor em maio, foi criada devido à resolução do Tribunal Superior Eleitoral sobre publicidade de candidatos e partidos nas eleições municipais deste ano.

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Celular com Google
A mudança será feita nas regras de conteúdo político do Google Ads, ferramenta em que anunciantes podem pagar para impulsionar conteúdos (Foto: Freepik)

Nesta quarta-feira (24), o Google informou que proibirá a veiculação de anúncios políticos para as eleições municipais deste ano em suas plataformas. A nova regra entra em vigor em maio. De acordo com o anúncio, o Google tomou a decisão após a nova resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre publicidade de candidatos e partidos. A empresa considerou o texto muito…

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Política

PGR pede mais investigação sobre cartão de vacina de Bolsonaro

Gonet investiga possível uso de certificado falso de vacina por Bolsonaro nos EUA.

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Paulo Gonet solicita à PF aprofundamento na investigação sobre certificado de vacinação de Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)

Solicitação de investigação detalhada O procurador-geral da República, Paulo Gonet, emitiu um pedido formal à Polícia Federal nesta terça-feira (23) para que seja intensificada a investigação do caso envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. O foco é determinar se houve fraude nos certificados de vacinação contra a COVID-19. Essa solicitação surge após a revelação de que, no mês passado, Bolsonaro, junto…

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Política

Alexandre de Moraes diz que soberania brasileira está sob ataque

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Foto de Alexandre Moraes durante coletiva de imprensa
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Em um pronunciamento feito nesta sexta-feira (19), Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), destacou uma preocupante situação envolvendo a soberania do Brasil. Segundo ele, existe um ataque coordenado envolvendo mercantilistas estrangeiros, atrelados às redes sociais, e políticos brasileiros de inclinações extremistas. Declarações do ministro no evento Durante a cerimônia de…

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