Em Manaus, aulas presenciais retornam com instalação de barreiras e contato físico proibido
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Em Manaus, aulas presenciais retornam com instalação de barreiras e contato físico proibido

Uso de máscara por alunos, professores e visitantes é obrigatório

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Crianças em sala de aula separadas por barreira de acrílico
Além das barreiras de acrílico, aula é limitada a 50% da turma. (Foto: Reprodução/Centro de Educação Meu Caminho)

Pelo menos 70% das instituições de ensino privado de Manaus retomaram as aulas nos últimos dias, conforme o quarto ciclo do plano de reabertura estabelecido pelo governo do Amazonas.

O estado foi o primeiro do Brasil a autorizar a volta das aulas presenciais, segundo a Federação Nacional de Escolas Particulares (Fenep).

As atividades, que ficaram paralisadas por três meses e meio, começaram a ser retomadas em 6 de julho sob rígidos protocolos sanitários. Além do distanciamento mínimo de 1,5 metro entre as cadeiras e aula limitada a 50% da turma, contato físico e compartilhamento de materiais não são permitidos.

“Todas as escolas receberam orientações do Sinepe baseadas nas recomendações da Fundação de Vigilância em Saúde como medidas sanitárias para o cumprimento do retorno às aulas com segurança. Itens que são fundamentais: uso de máscara por todos os alunos e professores da instituição e visitantes, aferição da temperatura ao entrar nas instituições tanto de colaboradores, professores, alunos e visitantes. Evitar aglomerações e maior distribuição de pias (em diversos pontos das escolas)“, afirma a presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado do Amazonas (Sinepe-AM), Elaine Saldanha

Mesmo com todas as exigências e protocolos sanitários, não são todas as famílias que estão seguras com o retorno dos estudantes.

Segundo o Estado de S. Paulo, do total de 87 mil estudantes em Manaus, 60 mil retornaram às aulas presenciais. Pelo menos 27 mil alunos ainda estão em casa por insegurança dos pais.

Além disso, o cancelamento de contratos também contribuiu para a ausência dos alunos. Cerca de 84% dos cancelamentos aconteceram somente na Educação Infantil.

Em uma escola da capital, a administração optou por instalar barreiras acrílicas entre os estudantes.

“Os alunos (também) ganharam kits de higiene pessoal contendo máscaras, e foi feito a sinalização no piso. Outras associadas contrataram monitores para ficar um em cada andar e técnicos de saúde para ter um melhor suporte no caso dos sintomas. Até o momento, está tudo tranquilo”, diz a diretora do Centro de Educação Meu Caminho, Laura Cristina. Mesmo assim, a insegurança é presente. “Em todas as turmas eu tenho alunos em suas residências. Eu tenho pai com perfil de insegurança ou que convive com gente de risco, estamos dando todo suporte”, acrescenta.

Outras cidades do Amazonas também já estão autorizadas a retomar as aulas presenciais. Para isso, o município precisa ter indicadores positivos em relação ao número de leitos vagos em UTIs, mortes diárias (estabilidade ou queda no número), e número de pessoas infectadas por ida.

“Tendo esses indicadores com dados positivos, as prefeituras poderão retornar às aulas no interior. Sabemos que um município já está funcionando porque temos escolas que são sindicalizadas, pelo menos no município de Manacapuru, que já retornou suas aulas nas escolas privadas”, finaliza Elaine Saldanha.

Educação pública

Nas escolas municipais e estaduais, a conversa é diferente. Na sexta-feira (17), o Sindicato dos Professores e pedagogos do Ensino Público da Educação Básica de Manaus (Asprom) anunciou estado de greve.

Segundo o Toda Hora, a condição é que educadores sejam convocados para discutir a volta às aulas. Caso não ocorra, haverá paralisação.

“Se os governantes não chamarem os professores através do sindicato para falarem das suas angústias, seus medos, nós poderemos deflagrar uma greve. Vamos avisar aos governantes que estamos decididos a não retornar para a sala de aula porque consideramos arriscado esse retorno e dizemos embasados em pesquisas científicas”, afirma Helma Sampaio, coordenadora-geral da Asprom Sindical.

Com informações do O Estado de S. Paulo e Toda Hora.

 

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