Estudo aponta que vacinas da Pfizer e da Moderna são seguras para gestantes
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Coronavírus

Estudo aponta que vacinas da Pfizer e da Moderna são seguras para gestantes

Até o momento nenhum dos imunizantes está disponível para a campanha de vacinação no Brasil.

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Cientistas do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos lideraram um estudo preliminar que aponta que as vacinas contra Covid19 da Pfizer e da Moderna não apresentam riscos para gestantes. Os dados da pesquisa foram publicados na revista científica “New England Journal of Medicine”.

De acordo com os pesquisadores, o estudo foi realizado com 35.691 mulheres grávidas de 16 a 54 anos. Nos resultados, concluíram que “os achados preliminares não mostraram sinais de segurança óbvios entre as gestantes que receberam vacinas”.

As mulheres que participaram da pesquisa foram imunizadas entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2021. Assim, das 35.691 voluntárias, 30.887 estavam grávidas no momento da vacinação (o que equivale a 86,5%). Já as outras 4.804 obtiveram o teste positivo para a gestação após receberem a vacina.

Cerca de metade das participantes (19.252) recebeu a vacina da Pfizer e a outra metade (16.439), a da Moderna. Segundo o estudo, as mulheres que já estavam grávidas relataram mais dor no local da injeção do que as não grávidas.

Além disso, os pesquisadores também informaram que evidências no estudo mostram que após vacinação da mãe no terceiro trimestre de gestação, o organismo transfere anticorpos contra o novo coronavírus através da placenta. Isso significa que é possível que a mãe forneça um certo nível de proteção contra a doença ao recém-nascido.

No entanto, os especialistas ainda não têm dados sobre o nível de proteção e transferência desses anticorpos na vacinação. Os pesquisadores da CDC ainda afirmam que será necessário um acompanhamento de longo prazo para reunir mais informações sobre a vacinação em relação às gestações, às mães, aos bebês.

Até o momento, nem a Pfizer, nem a Moderna, estão disponíveis para uso no Brasil.

‘V-Safe’

O CDC norte americano criou um sistema de monitoramento pós-vacinação, para observar durante 12 meses os efeitos e reações adversas de pessoas vacinadas contra a Covid19, não apenas grávidas. A inscrição para o programa é voluntária e o sistema funciona através do celular.

Se, durante os relatos de condições de saúde, o voluntário informar que necessita de atendimento médico, os participantes são encaminhados a um segundo sistema de observação, por telefone.

Entre as gestantes inscritas no V-Safe, 2.136 receberam a vacina da Pfizer (54%) e 1.822 receberam a Moderna (46%). Além disso, 3.719 eram profissionais da saúde, o equivalente a 94% do total de 3.958 mulheres cadastradas.

Dados da pesquisa online

Das 827 mulheres com dados completos, 104 perderam a gestação antes das 20 semanas (metade da gravidez). Uma das participantes deu à luz um bebê natimorto após a vigésima semana. Em outras 10 gestações, houve um registro de aborto induzido ou uma gravidez fora do útero (a chamada gravidez ectópica – esse tipo de gravidez não é viável e precisa ser interrompida, com risco de vida para a mulher).

Das 636 mulheres vacinadas antes do terceiro trimestre, 60 tiveram um parto prematuro. Das 724 crianças nascidas vivas, 23 nasceram com tamanho pequeno para a idade gestacional; 16 tiveram anomalias congênitas.

Entre as participantes que relataram anomalias congênitas nos bebês, nenhuma recebeu a vacina contra a Covid19 no primeiro trimestre ou período próximo à concepção. Nenhum padrão específico de anomalias congênitas foi observado e nenhuma criança recém-nascida morreu.

Mesmo com esses dados, os cientistas da CDC concluíram que os resultados adversos na gravidez e em recém-nascidos das mulheres no estudo foram semelhantes aos de pesquisas feitas antes da pandemia.

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