Mulheres, além de saírem menos de casa, são as que mais apoiam o lockdown. (Foto: Cléber de Almeida)
A maioria dos brasileiros é favorável ao lockdown, sistema de isolamento social mais rígido, como forma de conter a transmissão do novo coronavírus no país.
A afirmação é resultado de uma pesquisa do Datafolha, que ouviu 2.069 pessoas por telefone, na segunda (25) e terça-feira (26). A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Segundo publicou a Folha de S. Paulo, para 60% dos ouvidos, a medida é recomendável. Já 36% são contrários, 2% não souberam responder e 1%, se dizem indiferentes.
A proporção é alterada, dependendo da classe social dos entrevistados, e do lugar em que vivem.
Entre os que ganham acima de 10 salários mínimos, por exemplo, 50% se posicionam contra o lockdown, enquanto 47% são favoráveis.
O Nordeste, região que mostra oposição às políticas do presidente Jair Bolsonaro, como a rejeição ao isolamento social, é também com maior número de pessoas a favor do lockdown. Lá, 69% são favoráveis.
O Datafolha também buscou entender se essas pessoas que defendem o lockdown estão em isolamento.
35% disseram que se cuidam, mas estão saindo de casa. Quando o dado é comparado a pesquisas anteriores, é possível notar que há menos adeptos ao isolamento. Em 1º a 3 de abril, 17 de abril e 27 de abril, os índices eram respectivamente de 24%, 26% e 27%.
Apesar disso, 50% das pessoas dizem sair só quando é inevitável.
Mais dados
A pesquisa mostrou que mulheres são mais adeptas ao isolamento social. Enquanto 46% dos homens se cuida, mas sai; entre mulheres, o índice é de 25%. Elas também são mais favoráveis ao confinamento, 68%, enquanto a ideia tem apoio de 52% deles.
Entre a população, cresceu o pensamento de que apenas grupos de risco devam ficar em isolamento.
52% defendem este tipo de isolamento vertical; 46% acham que todos devem ficar isolados para conter o vírus. Em 27 de abril, segundo a Folha de S. Paulo, os índices eram exatamente inversos.
Para 65%, é mais importante que as pessoas fiquem em casa do que retomar a economia com a volta às ruas e reabertura do comércio não essencial. No primeiro levantamento, de 1º a 3 de abril, esse número era de 76%.
O índice daqueles que acreditam que seja momento para flexibilização cresceu de 18% para 28%.
A pesquisa indicou que empresários são os mais contrários a manter pessoas em casa: 51%. 39% acham que a prioridade é o isolamento. 55% dos ouvidos também rejeitam o lockdown, ante 38% que o aprovam.
Estudantes estão no outro polo, com 83% de apoio a ficar em casa, enquanto 16% deles querem o relaxamento das regras de quarentena.
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