Irmãos com doença rara recebem transplantes de coração com 48 horas de diferença
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Saúde

Irmãos com doença rara recebem transplantes de coração com 48 horas de diferença

A mãe dos jovens já havia perdido um filho para a mesma doença, há um ano; ela acredita que foi um milagre encontrar dois doadores compatíveis no mesmo fim de semana

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Mãe ao lado dos filhos, que receberam os novos corações (Foto: Reprodução G1 - Hospital das Clínicas de Botucatu/Divulgação)

No último fim de semana os irmãos Gustavo e Paloma, de 18 e 19 anos, residentes no município de Garça, São Paulo, passaram por um procedimento cirúrgico delicado e tiveram a rara oportunidade de receberem um novo coração. Os dois têm uma doença cardíaca genética e encontraram doadores compatíveis para realizar o transplante do órgão, em apenas 48 horas. O procedimento ocorreu no Hospital das Clínicas de Botucatu. Segundo a mãe dos jovens, “foi um milagre”, já que conseguir doadores em período de dois dias é ainda mais difícil durante a pandemia de coronavírus.

O primeiro transplante foi o do Gustavo, que conseguiu um doador compatível primeiro. Na sexta-feira (9), o órgão foi transportado do Paraná pela Força Aérea Brasileira. Enquanto ele se recuperava na UTI, no domingo (11), a irmã conseguiu um outro coração compatível.                 

                                     Órgãos para transplante foram trazidos até o Hospital das Clínicas de Botucatu(Foto: Reprodução G1 – Hospital das Clínicas de Botucatu/Divulgação)                                               

O coordenador clínico do programa de transplante cardíaco do HC da Unesp, Marcello Felício, explica que a doença dos irmãos é chamada de Doença de Danon, e possui um componente genético que é passado pelo lado materno. A doença atinge o coração, causando uma hipertrofia do músculo cardíaco, ou seja, o músculo fica mais espessado e, em alguns casos, o coração pode também dilatar. “Está associado a arritmias graves e muitos pacientes apresentam também morte súbita”, explica Marcello.

Noeli Rodrigues de Souza, mãe dos jovens, conta que já havia perdido um filho de 15 anos com a mesma doença no ano passado. “Como eu passei por um óbito dentro de casa, eu tinha muito medo de ver mais dois, então esse milagre que aconteceu dentro desses sete dias foi tremendo para mim. Até a medicina ficou abismada com o que aconteceu. No meio de uma pandemia aparecer dois corações assim para os dois irmãos, […] foi muito lindo, não canso de agradecer”, diz a mãe, emocionada.

Os dois estão bem, em recuperação na UTI do Hospital das Clínicas de Botucatu, segundo a mãe.

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