Dia da Indústria homenageia com justiça Jundiaí e Região
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Opinião

Dia da Indústria homenageia com justiça Jundiaí e Região

Artigo por Rafael Cervone e Marcelo Cereser.

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Rafael Cervone (à direita) é o presidente da CIESP; Marcelo Cereser (à esquerda) é o diretor titular do CIESP Jundiaí
Rafael Cervone (à direita) é o presidente da CIESP; Marcelo Cereser (à esquerda) é o diretor titular do CIESP Jundiaí (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)

Na Região de Governo de Jundiaí, o setor manufatureiro emprega 31,61% dos trabalhadores com vínculo formal, paga salário médio de R$ 4.207,35, o mais alto dentre todos os segmentos, e responde por 27,21% do Valor Adicionado. Essas informações da Fundação Seade – Sistema Estadual de Análise de Dados mostram que as 11 cidades abrangidas pela Diretoria Regional do CIESP têm relevantes motivos para comemorar o Dia da Indústria, 25 de maio.

Trata-se de um dos maiores parques fabris paulistas e nacionais. São empresas de todos os portes, nos segmentos de alimentos e bebidas, louças e cerâmica, papel e embalagens, autopeças, máquinas e equipamentos, produtos químicos, material eletrônico, têxtil, farmacêutico, construção, plástico e borracha.  

O exemplo regional demonstra ser necessário um Brasil com indústria forte, para que possamos oferecer mais oportunidades de inclusão socioeconômica e vida de melhor qualidade à população. O PIB da manufatura no País é de R$ 837,2 bilhões (2021), representando 11,3% do total nacional, participação que caiu nas últimas décadas, voltando ao nível anos 1950. Isso exige uma política ousada e eficaz para o fomento setorial, uma estratégia de Estado e não de governo. 

A Covid-19 nos impôs a perda de numerosas vidas e aplicou golpes duros demais na economia, com o fechamento de empresas e aumento do desemprego. Felizmente, estamos vencendo a pandemia. Porém, o cenário é desafiador. Mais uma vez, contudo, a indústria está presente, com a resiliência e determinação características de seus empresários e recursos humanos, mobilizando-se no sentido de contribuir para a retomada do crescimento. 

Por isso, arregaçamos as mangas e, apesar da inflação, dos juros elevados e das incertezas do cenário mundial devido à guerra entre Rússia e Ucrânia, nós, da indústria paulista, estamos fazendo nossa parte, lutando em várias frentes, com estratégias e planejamento. Um exemplo é o projeto da Jornada da Transformação Digital, desenvolvido pelo Senai e o Sebrae, já apresentado às 42 Diretorias Regionais. Nossa meta é estimular 40 mil indústrias a aderirem voluntariamente e a receberem apoio profissional para alcançar a maturidade digital. O projeto tem potencial para proporcionar ganhos médios de produtividade de 50%. 

Também temos incentivado as indústrias a adotarem as políticas de sustentabilidade ESG (Enviromental, Social and Governance), que primam por questões importantes de impacto socioeconômico, como o estímulo à presença das mulheres e dos jovens do empreendedorismo. Trabalhamos, ainda, em projetos de incentivo à inovação tecnológica. Tais iniciativas estão em linha, respectivamente, com as exigências da civilização global e da sociedade brasileira quanto às boas práticas empresariais e o advento da Quarta Revolução Industrial, que surge como um dos mais disruptivos movimentos da história econômica. 

O parque manufatureiro paulista, pioneiro do setor no País, sempre foi protagonista, como ocorre hoje, nas transformações, respostas, ações e mobilização no enfrentamento das adversidades conjunturais. Por isso, comemoramos com justo orgulho o Dia da Indústria!

Artigo por Rafael Cervone e Marcelo Cereser.

Os artigos publicados pelos colunistas são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam necessariamente as ideias ou opiniões do Tribuna de Jundiaí.

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O petróleo não é o excremento do diabo e sim uma Dádiva de Deus

Artigo por Everton Araújo, brasileiro, economista e professor.

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Países do Oriente Médio, Nigéria, Venezuela, Irã, Angola, Congo, Argélia e Rússia são grandes produtores e exportadores de petróleo. Pertencem ou apoiam a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), um organismo com viés monopolista e autoritário. Mas além da terra rica, essas nações têm outras características similares como pobreza, concentração de rendas, aversão a institucionalidade democrática e são dominados…

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Opinião por Miguel Haddad: Inundações no RS e o papel das cidades na luta contra o desequilíbrio do Clima

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Visão aérea de Porto Alegre - RS alagada
Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

O Rio Grande do Sul sofre nos últimos dias pela série de inundações devastadoras, resultantes das incessantes chuvas que assolaram a região. Com mais de uma centena de vítimas fatais e milhares de desalojados, estas enchentes se tornaram o pior evento climático da história do estado, desencadeando uma discussão urgente sobre os fatores que contribuíram para essa catástrofe e como…

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A corrupção é uma tempestade permanente e contribui diretamente com o caos provocado pelos desastres naturais

Artigo por Everton Araújo, brasileiro, economista e professor universitário

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Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Os Desastres Naturais são fenômenos que geram impactos nas sociedades humanas trazendo consequências graves para as pessoas. Obviamente muitos desses representam o ciclo natural da terra e ainda a ciência não desenvolveu instrumentos precisos de previsibilidade, para ajudar a amenizar os impactos sobre a vida e a economia. Atualmente, alguns eventos climáticos têm aumentado de maneira significativa, e os cientistas levantam hipóteses…

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Opinião

Agência Moody’s confirma a recuperação da credibilidade da economia brasileira

Artigo por Everton Araújo, brasileiro, economista e professor universitário

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Foto: Canva

As últimas décadas do século XX foram determinantes para a modelagem da ordem mundial vigente e a acumulação financeira condicionando à produtiva e dando origem a um tipo de capitalismo com menor dinamismo e maior instabilidade quando comparado ao sistema vigente no pós-guerra e, além disso, inverteu o sentido de determinação das crises que passaram a originar-se na órbita financeira…

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Planejar a cidade

Artigo por Jones Henrique Martins, Gestor de Governo e Finanças de Jundiaí

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Jones Henrique Martins, Gestor de Governo e Finanças de Jundiaí
Foto: Arquivo pessoal

Ao construirmos uma casa, necessitamos de planejamento e fundações sólidas. Assim também funciona com uma cidade: não há espaço para projetos desorientados, baseados em proposições meramente empíricas e desprovidas de sustentação orçamentária, sem unidade estratégica. O governador Mário Covas dizia que governar exige dizer sim, mas também dizer não. Acrescento que o que se diz, na prática, deve reverberar os…

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