Foto de morador de rua viraliza, e irmão o reencontra após três anos, no Paraná
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Foto de morador de rua viraliza, e irmão o reencontra após três anos, no Paraná

Leandro não sabia dizer nem o próprio nome

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Foto: Arquivo pessoal

A paranaense Akauana Maria Nunes, que também foi moradora de rua quando era usuária de drogas, publicou uma foto de Leandro Cardoso, de 29 anos, que viralizou e acabou fazendo com que o irmão dele o localizasse. “Eu me sinto muito feliz, pois é gratificante. Eu morei na rua, tive problema com drogas, com alcoolismo. Mas agradeço a Deus e às pessoas que me ajudaram, às orações. Eu aceitei ajuda e eu saí. Tive uma depressão bem complicada, então me coloquei no lugar dele. Para mim, eu só paguei o bem com o bem, não fiz nada mais do que minha obrigação”, contou Akauana.

Na postagem, ela disse ter conversado com o rapaz na rua, mas Leandro não sabia dizer nem o próprio nome, por isso, ela pediu para as pessoas compartilharem a foto, com o objetivo que ele pudesse ser ajudado. Após ser reencontrado pela família por meio das redes sociais, Leandro aceitou fazer tratamento e foi levado para Sorocaba, em São Paulo, no Lar Terapêutico Salve Essa Vida, na sexta-feira (23).

Para Akauana, a oportunidade em fazer o bem proporcionou, acima de tudo, reflexão. “Me fez repensar muito antes de pensar em fazer ou recair, porque ele é uma pessoa iluminada. Deus estava com ele em todo momento e estava comigo. Eu fui relembrando tudo que já passei e ninguém merece passar por situação assim. Nem ele e nem os outros mendigos”, ressaltou.

Leandro não teve uma vida fácil. Ao G1, o irmão do rapaz, Dione Cardoso, contou que os dois perderam os pais ainda crianças. A primeira perda foi da mãe, quando Leandro tinha cerca de sete anos, e depois os dois se despediram do pai. Órfãos, eles foram para a casa dos avós paternos, em Ponta Grossa.

“Quando ele [o pai] morreu, a gente morava com a madrasta, e a gente veio no carro da funerária com o caixão do meu de Curitiba a Ponta Grossa, para morar com nossos avós paternos. Só que na casa deles tinha muita gente, aí a gente entrou em um orfanato”, relembrou Dione. Segundo ele, Leandro sentiu a carga emocional da perda dos pais e do crescimento sem o amor de pai e mãe.

No orfanato, os dois estudaram e, de acordo com Dione, Leandro sempre quis trabalhar. Ele encontrou um emprego e se mudou para Matelândia, no oeste do estado. Depois de problemas na empresa, ele acabou saindo e ficou desempregado. Foi quando Leandro começou a usar drogas e teve o primeiro surto de esquizofrenia. O jovem foi internado mais de uma vez e passou por diferentes cidades.

Dione também contou que Leandro passou por decepções. Segundo ele, o agora ex-morador de rua sempre foi uma pessoa boa com todos quando estava são, e muitas vezes passou por situações onde “acabaram tirando proveito da vulnerabilidade dele”.

Perto da família, Dione ressaltou que irá tentar ajudar em tudo que puder e apoiar Leandro e que espera, principalmente, que o jovem consiga se recuperar bem e ter um novo futuro pela frente. “Eu espero que o meu irmão se recupere bem, e que ele volte a ter uma vida normal. Que tome medicação, que ele queira trabalhar, ir para frente”, disse.

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Bolsonaro deixa hospital após tratamento para erisipela

Erisipela é um processo infeccioso da pele, que pode atingir a gordura do tecido celular, causado por uma bactéria que se propaga pelos vasos linfáticos.

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Foto: Reprodução/X

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Brasil registrou 230 mortes de pessoas LGBTI+ em 2023

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AGU pede que X, TikTok e Kwai retirem do ar desinformação sobre RS

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Saiba como funcionará o Free Flow, sistema de cobrança automática de pedágios

Sem a necessidade de parar em praças de pedágio, o fluxo de veículos é mais rápido e eficiente

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Estima-se que 100 mil famílias sejam inicialmente contempladas, mas o governo garante que o auxílio será pago a todos os gaúchos que precisarem dos recursos.

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Lula no Rio Grande do Sul
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