Região Metropolitana de Jundiaí: defendo a integração para o desenvolvimento
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Região Metropolitana de Jundiaí: defendo a integração para o desenvolvimento

por Gustavo Martinelli, vice-prefeito de Jundiaí

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Jundiaí
Integrados formalmente, as ações individuais de Jundiaí e demais cidades passariam a ser coordenadas em conjunto (Foto: Pedro Amora)

Em agosto, a Aglomeração Urbana de Jundiaí completa 10 anos de institucionalização. Agora o próximo passo rumo ao desenvolvimento seria criar a Região Metropolitana de Jundiaí, reunindo as sete cidades que já fazem parte da AUJ, mais o município Itatiba.

Essa iniciativa faz todo sentido, já que Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Itatiba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira e Várzea Paulista compartilham realidades e desafios semelhantes.

Somos quase 1 milhão de habitantes e contribuímos com mais de 3% do PIB estadual. Somos uma região pujante, fortemente industrializada, com grande potencial logístico graças à localização estratégica próximo de importantes rodovias, com apelo turístico e importância ambiental com destaque para a Serra do Japi.

Integrados formalmente, as ações individuais dos municípios passariam a ser coordenadas em conjunto, tendo assim mais peso.

Teríamos mais representatividade na esfera estadual, o que permitiria o planejamento a médio e longo prazos e a execução de ações conjuntas para questões de saúde, educação, segurança, mobilidade, transporte e meio ambiente, por exemplo.

Teríamos, também, mais força e crédito para conseguir financiamentos (inclusive internacionais), firmar convênios e parcerias, o que impulsionaria o desenvolvimento social e econômico.

Você pode perguntar: e como essa integração faria a diferença na prática?

Entre os impactos positivos, destaque para a melhoria da infraestrutura de serviços públicos, a ampliação do mercado de trabalho e a geração de emprego e renda, com reflexos positivos diretos na qualidade de vida da população.

Um exemplo é a manutenção da Marginal do Rio Jundiaí, que interliga Campo Limpo Paulista, Jundiaí e Várzea Paulista – questão que seria mais facilmente solucionada dentro de uma Região Metropolitana.

Outro é a distribuição de medicamentos de alto custo, que passaria a ser centralizada em Jundiaí, não mais em Campinas. O mesmo ocorreria com a emissão de passaportes, hoje disponível apenas na região de Campinas. O Instituto Médico Legal (IML) ganharia em agilidade e infraestrutura.

Nosso descolamento de Campinas teria sido importante, também, durante a pandemia. A região de Jundiaí, mesmo com números muito melhores no combate à Covid, depende do desempenho de Campinas para avançar no Plano São Paulo.

Defendo a integração para o desenvolvimento. Defendo a criação Região Metropolitana de Jundiaí.

Os artigos publicados pelos colunistas são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam necessariamente as ideias ou opiniões do Tribuna de Jundiaí.

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