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Economia

Contas do governo fecham 2020 com rombo recorde de R$ 743 bilhões

Além das despesas que cresceram com a pandemia, a queda de arrecadação gerada pela crise também influenciou o resultado.

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Contas do governo fecham 2020 com rombo recorde
Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (28), a Secretaria do Tesouro Nacional informou que as contas do governo brasileiro registraram um déficit primário recorde de R$ 743,087 bilhões em 2020. Só em dezembro, o governo teve o déficit de R$ 44,113 bilhões.

Enquanto isso, o déficit da Previdência no ano passado todo voltou a crescer e chegou a R$ 269,8 bilhões. O déficit primário acontece quando as despesas do governo superam as receitas com impostos e tributos. O resultado não os gastos com o pagamento de juros da dívida pública.

Assim, o déficit recorde de R$ 743,087 bilhões é 666,5% maior que os resultados de 2019. Na ocasião, o governo registrou R$ 95,065 bilhões. Ainda de acordo com o Tesouro Nacional, o número representa 10% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado.

Mesmo com o recorde de 2020, o déficit ainda foi menor que a estimativa inicial do governo. Era esperado um resultado negativo de R$ 831,8 bilhões. A diferença entre essa estimativa e o valor efetivo está relacionada principalmente a despesas previstas, e que não ocorreram, conforme dito por Bruno Funchal, secretário do Tesouro Nacional.

Entre essas despesas, de acordo com Funchal, estão R$ 33 bilhões de crédito extraordinário não utilizados. Desse valor, R$ 23 bilhões eram destinados ao auxílio emergencial. Além disso, o secretário também destacou uma queda de R$ 8,5 bilhões nas despesas do governo com subsídios.

Pandemia

Os resultados registrados em 2020 estão relacionados ao aumento das despesas do combate à pandemia da Covid-19. De acordo com o Tesouro, as despesas primárias usadas na pandemia totalizaram R$ 539,6 bilhões.

Além disso, as medidas de isolamento e restrição impactaram a atividade econômica. Junto com as ações adotadas pelo governo como auxílio às empresas em dificuldade, como adiamento de cobrança de impostos, a arrecadação federal apresentou queda.

Na segunda-feira (25), a Receita Federal informou que a arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais registrou queda real de 6,91% no ano passado. Até então, esse é o pior resultado para um ano fechado desde 2010.

“Alguma coisa [do déficit primário] foi por frustração de receitas, mas uma boa parte por ações necessárias ao enfrentamento da pandemia”, afirmou Bruno Funchal.

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