Após temporada nos jardins da Casa das Rosas, em São Paulo, a exposição “Caos on Canvas” chegou ao Espaço Expressa (antigo Complexo Fepasa) para uma temporada com visitação gratuita até o dia 28. A abertura da exposição foi na manhã da última quarta-feira (05), com as presenças dos curadores da exposição, Didu Losso e Sérgio Scaff, e de convidados.

Parte de um projeto de mesmo nome com 12 anos de existência, a exposição traz as intervenções de 18 artistas sobre fotografias impressas em canvas do fotógrafo Lucas Lenci e sobrepostas sobre pedaços de contêineres, buscando ressignificar o conceito de caos e fazer uma leitura individual sobre o diálogo entre o crescimento urbano e a preservação da natureza. Ao lado das obras há ainda um QR code que direciona o celular do visitante a um aplicativo com a imagem original da foto, antes das intervenções, para que o visitante possa comparar.

Didu Losso fez uma apresentação da exposição para os visitantes e explicou sua proposta. “Esta exposição sai da avenida Paulista, após terminar sua temporada na capital, e chega ao interior através de Jundiaí, pois é uma cidade que merece e conquistou nosso amor e respeito. Em 2019, também a convite do Tauste Supermercados, que também patrocina esta exposição, tive meu primeiro contato com a Prefeitura de Jundiaí para a revitalização do Beco da Fepa, no Jardim Fepasa, da qual fui curador, num trabalho junto com artistas locais em sua maioria. Por conta disso, desse amor pela cidade, decidimos trazer agora esta exposição, que quando terminar sua temporada aqui no fim do mês irá para Itu e Sorocaba”.

Um dos visitantes da abertura da exposição foi João Veras de Carvalho, que é ator da Cia. de Teatro de Jundiaí, corpo artístico ligado à Unidade de Gestão de Cultura. “A companhia ensaia aqui no Espaço Expressa todas as noites. Como sou curioso, vi a montagem da exposição e quis conferir como ela ficou. Achei a proposta muito interessante. As obras têm todas uma particularidade, que é o olhar individual do artista, mas elas têm algo em comum, que são as fotos feitas por um mesmo fotógrafo. Sem contar a proposta do QR code que acompanha, que permite um entendimento maior da obra”, elogiou.