Em uma publicação no Facebook, o presidente Bolsonaro minimizou a existência do racismo no Brasil dizendo que é “daltônico”: “todos têm a mesma cor”, escreveu. O post foi feito nesta sexta-feira (20), Dia da Consciência Negra.
De acordo com Bolsonaro, o problema da violência é vivido por todas as pessoas e que “não adianta dividir o sofrimento do povo brasileiro em grupos.
Ainda na publicação, o presidente disse que a essência do povo brasileiro foi o que “conquistou a simpatia do mundo”. Mas que “há quem queira destruí-la, e colocar em seu lugar o conflito, o ressentimento, o ódio e a divisão entre classes, sempre mascarados de “luta por igualdade” ou “justiça social”, tudo em busca de poder.”
Segundo a Pnad, os negros – definidos como pretos e pardos, pelo IBGE – são os que têm maiores dificuldades dea acesso à moradia. Os dados apontam que 7 a cada 10 pessoas que moram em casas com inadequações são pretos ou pardos.
Enquanto isso, trabalhadores negros recebem em média um salário 17% inferior às pessoas brancas da mesma origem social. É o que um estudo divulgado pela PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul) com a Rede de Observatórios da Dívida Social na América Latina.
Além disso, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2020 mostrou que 8 a cada 10 pessoas mortas pela polícia no ano anterior eram negras.
Confira o texto do presidente Bolsonaro na íntegra:
– O Brasil tem uma cultura diversa, única entre as nações. Somos um povo miscigenado. Brancos, negros, pardos e índios compõem o corpo e o espírito de um povo rico e maravilhoso. Em uma única família brasileira podemos contemplar uma diversidade maior do que países inteiros.
– Foi a essência desse povo que conquistou a simpatia do mundo. Contudo, há quem queira destruí-la, e colocar em seu lugar o conflito, o ressentimento, o ódio e a divisão entre classes, sempre mascarados de “luta por igualdade” ou “justiça social”, tudo em busca de poder.
– Estamos longe de ser perfeitos. Temos, sim, os nossos problemas, problemas esses muito mais complexos e que vão além de questões raciais. O grande mal do país continua sendo a corrupção moral, política e econômica. Os que negam este fato ajudam a perpetuá-lo.
– Não adianta dividir o sofrimento do povo brasileiro em grupos. Problemas como o da violência são vivenciados por todos, de todas as formas, seja um pai ou uma mãe que perde o filho, seja um caso de violência doméstica, seja um morador de uma área dominada pelo crime organizado.
– Existem diversos interesses para que se criem tensões entre nosso próprio povo. Um povo unido é um povo soberano, um povo dividido é um povo vulnerável. Um povo vulnerável é mais fácil de ser controlado. E há quem se beneficie politicamente com a perda de nossa soberania.
– Não nos deixemos ser manipulados por grupos políticos. Como homem e como Presidente, sou daltônico: todos têm a mesma cor. Não existe uma cor de pele melhor do que as outras. Existem homens bons e homens maus. São nossas escolhas e valores que fazem a diferença.
– Aqueles que instigam o povo à discórdia, fabricando e promovendo conflitos, atentam não somente contra a nação, mas contra nossa própria história. Quem prega isso, está no lugar errado. Seu lugar é no lixo!
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