Nuvem de gafanhotos se aproxima e já está a 90 km da fronteira do Brasil
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Nuvem de gafanhotos se aproxima e já está a 90 km da fronteira do Brasil

Agricultores gaúchos estão em estado de alerta com a chance real da nuvem de gafanhotos chegar ao Brasil

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Nuvem de gafanhotos na Argentina se aproxima do Brasil. (Foto: Divulgação/Senasa)
Gafanhotos tem gerado grandes prejuízos econômicos a agricultores (Foto: Divulgação/Senasa)

A nuvem de gafanhotos está a 90 km do Brasil. A mudança do vento nesta quinta-feira (23) favoreceu a aproximação dos insetos, que estão na Argentina, em aproximadamente mais 10 km.

O ponto mais próximo do Rio Grande do Sul que os gafanhotos chegaram foi na cidade de Barra do Quaraí, a 96 km.

Durante a manhã, técnicos do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) aplicaram inseticidas, por via terrestre, na cidade de Federacion, na Argentina.

Imagens feitas do lado argentino mostram a nuvem se alimentando em uma lavoura. Os gafanhotos comem plantas e dão preferência para folhas bem verdes, principalmente milho, trilho, soja e pastagens para o gado.

Especialistas estimam que cerca de 40 milhões de gafanhotos devoram o equivalente a alimentação de 2 mil vacas em um dia. A nuvem que ameaça chegar ao Brasil é 10 vezes maior, ou seja, tem potencial para devorar o que 20 mil vacas comeriam por dia.

Ameaça antiga

Agricultores gaúchos já sofreram perdas por ataques desses insetos no passado. Até 1990, as nuvens de gafanhotos eram mais comuns no Rio Grande do Sul, mas há quase 30 anos, uma ameça como essa não estava tão perto das lavouras do estado.

De acordo com pesquisadores, a única maneira capaz de combater um ataque de gafanhotos é através da aplicação de inseticidas. E foi para combater uma nuvem como essa que o primeiro avião agrícola decolou no estado na década de 1940.

O plano de combate aos insetos pode contar até, caso necessário, com cerca de 400 aviões para aplicar o agrotóxico contra a nuvem. Cerca de 70 aeronaves, usadas para aplicação de inseticidas, já estão prontas para uso. A Secretaria de Agricultura do estado quer começar esse trabalho antes dos insetos chegarem em solo gaúcho.

“Estamos em estado de alerta. Existe chance deles chegarem ao Rio Grande do Sul. Com essa ação em conjunto com os demais países, poderíamos ajudá-los e também proteger a nossa fronteira”, explica o secretário Covatti Filho

O Ministério da Agricultura repassou R$ 600 mil para compra de inseticidas e de combustível para as aeronaves.

Do lado uruguaio também há preocupação. Diretores do Ministério da Agricultura do país sobrevoaram a área e informaram que homens do exército nacional vão ajudar no monitoramento dos insetos.

Nuvens diferente

Até o momento, são três nuvens de gafanhotos localizadas na América do Sul, sendo duas na Argentina e uma no Paraguai.

A primeira nuvem foi localizada em maio, vinda do Paraguai para a Argentina. O fenômeno chamou a atenção de produtores brasileiros a partir da segunda quinzena de junho, quando passou a existir um risco real da entrada dos insetos no Brasil;

No dia 16 de julho, uma nova onda de insetos foi localizada no Paraguai e que se encontra atualmente na região do Chaco, muito próxima da divisa com o território argentino. Técnicos dos dois países monitoram o deslocamento dos gafanhotos;

Por fim, a terceira nuvem foi localizada pelo governo da Argentina nesta terça-feira, ainda existem poucas informações sobre esta onda de insetos.

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