Renner lança coleção de roupas com marca sustentável e que emprega detentas
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Renner lança coleção de roupas com marca sustentável e que emprega detentas

A coleção inclui itens como bolsas, brincos, acessórios de cabelo e nécessaires.

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Renner lança coleção de roupas com material sustentável criada por detentas
Foto: Renner/Reprodução

Esta semana, a empresa Eu Visto Bem, marca de roupas e acessórios de moda que emprega exclusivamente mulheres, quase todas detentas ou ex-detentas de São Paulo, lançará a maior coleção de sua história, com a parceria da Renner.

“A indústria da moda é extremamente destrutiva no aspecto ambiental e social. Eu quis criar uma empresa que prejudicasse o mínimo possível o meio-ambiente e que maximizasse o máximo possível o social”, afirma Roberta Negrini, fundadora da Eu Visto Bem.

Ao todo, são mais de 40 mil peças na nova coleção, que estarão disponíveis nos pontos de venda das Lojas Renner, incluindo e-commerce. Assim, a coleção inclui itens como bolsas, acessórios para o cabelo, brincos e nécessaires. A produção começou no início de 2020, e chegou a paralisar devido à pandemia.

“Quando os presídios fecharam, tivemos que parar tudo, mas em nenhum momento a Renner voltou atrás. É essa a hora que a gente vê se a empresa realmente tem responsabilidade social”, diz Roberta. A Eu Visto Bem tem 51 detentas e 13 ex-detentas trabalhando para a criação da coleção. Dessa forma, as mulheres trabalham desde o desenho inicial, elaboração das formas e estampas, até o arremate.

Item produzido pela Eu Visto Bem, em parceria com a Renner

Item produzido pela Eu Visto Bem, em parceria com a Renner – Foto: Renner/Reprodução

Coleção consciente

Além disso, as peças são produzidas com tecido de baixo impacto ao meio ambiente e lixo zero. A empresa utiliza fio reciclado feito a partir de sobras de algodão e fibras de garrafa pet.

“Temos o compromisso de oferecer aos nossos clientes cada vez mais peças com atributos de sustentabilidade. Esta coleção atende este objetivo e vai além, unindo responsabilidade ambiental e social em um mesmo projeto. São produtos com causa, que nos inspiram e geram impacto positivo para a sociedade e para o planeta”, diz a diretora de Marketing Corporativo da Lojas Renner, Maria Cristina Merçon.

De acordo com a empresa, a inspiração das peças da coleção é a estética cottagecore, com referências ao campo e à natureza. Assim, todos os itens levam uma tag em papel reciclado para identificar o produto. Nesta etiqueta também incluem as boas práticas envolvidas na produção.

Peça produzida pela Eu Visto Bem, em parceria com a Renner

Peça produzida pela Eu Visto Bem, em parceria com a Renner – Foto: Renner/Reprodução

Reinserção na sociedade

As costureiras responsáveis pela produção, dentro e fora das penitenciárias, recebem o mesmo salário mensal, que é um pouco mais que um salário mínimo. Com workshops e acompanhamentos individuais, a empresa incentiva as mulheres, que são mães, a investir parte da renda na educação e alimentação dos filhos. Além disso, também recebem orientação para se preparar financeiramente para as vidas fora das grades.

“Nossa principal meta é profissionalizar essas mulheres ainda dentro da penitenciária para que elas não voltem a transgredir a lei e estejam amparadas aqui fora. Com o salário que ganham, as detentas conseguem comprar alimentos e produtos de higiene, por exemplo. Algumas até ajudam a pagar faculdade para os filhos”, conta Roberta.

A Eu Visto Bem existe desde 2016 e hoje tem oficinas de costura nas penitenciárias femininas do Butantã e Santana. Na área administrativa da empresa, localizada na Zona Oeste de São Paulo, as ex-detentas trabalham em regime CLT.

Até o momento, a Eu Visto Bem já beneficiou cerca de 200 mulheres, contribuindo para sua reinserção na sociedade. Dessa forma, a empresa também impulsionou a economia circular, com o reaproveitamento de 120 quilos de sobras de tecido e reciclando 12 mil garrafas PET por mês.

De acordo com Roberta, de todas as mulheres que já passaram pela Eu Visto Bem, 87% não voltam a cometer crimes.

Peça produzida pela Eu Visto Bem, em parceria com a Renner

Peça produzida pela Eu Visto Bem, em parceria com a Renner – Foto: Renner/Reprodução

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PIX fora do ar? Clientes relatam instabilidade para fazer pagamentos em vários bancos

Reclamações tiveram pico por volta das 13h e, segundo relatos, é uma falha geral.

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Tela do pix ao fundo; à frente, tela de celular no aplicativo do Banco do Brasil.
PIX apresenta instabilidade (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)

Os usuários de diferentes instituições financeiras relataram nas redes sociais problemas para efetuar pagamentos por PIX no começo da tarde desta sexta-feira (7). Bradesco, Itaú, Mercado Pago, Nubank, PicPay e Santander, são algumas das instituições que tiveram reclamações publicadas por clientes nas redes sociais.  https://twitter.com/beladiax/status/1887889168564359607 https://twitter.com/_marcuxx/status/1887891099387048155 O site Downdetector, que monitora instabilidade em aplicativos, registrou um pico de reclamações às…

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Policiais salvam menina de 2 anos de engasgamento; VÍDEO

A agilidade no atendimento foi crucial para o salvamento.

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criança sendo salvada por policial.
Após resgate, menina foi levada ao hospital da cidade (Foto: Reprodução/ Redes sociais)

Na última terça-feira (4), em Mongaguá (SP), uma menina de 2 anos foi salva por policiais militares após engasgamento.  A mãe estava na rua com a filha desmaiada buscando ajuda quando encontrou os agentes próximo à Plataforma de Pesca da cidade. Os policiais fizeram as manobras de primeiros socorros, conseguindo reverter a situação, fazendo com que a criança redobrasse a…

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De bicicleta a aspirador de pó: os itens curiosos da Central de Achados e Perdidos da CPTM

O número de objetos perdidos cresceu 0,21% no ano passado. Veja como resgatá-los!

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Trem da CPTM em via.
Objetos perdidos na CPTM crescem em 2024 (Foto: Governo de SP)

Em 2024, a Central de Achados e Perdidos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) recebeu cerca de 68,1 mil objetos, apresentando um aumento de 0,21% em relação a 2023, quando foram registrados 68.035. Destes, mais de 44 mil itens são documentos, enquanto cerca de 23,3 mil são objetos como celulares, guarda-chuvas, entre outros utensílios do cotidiano. No entanto, há…

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