A modernização de ações internas, agilização de rotinas, fim do papel para certas tarefas e serviços mais práticos com benefício à população estão entre os itens contemplados pela Prefeitura de Jundiaí que, nesta segunda-feira (9), passou a executar o Sistema Eletrônico de Informações (SEI!).

O programa foi desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e personalizado para a realidade de Jundiaí pela Companhia de Informática de Jundiaí (Cijun). Além da tramitação de processos, o SEI! também incorpora ferramentas como a assinatura digital.

Segundo o prefeito Luiz Fernando Machado, iniciativas como essa transformam o poder público, para poder acompanhar as demandas da sociedade.

“Por isso, a importância de modernizar nossos fluxos internos e possibilitar uma maior produtividade, rapidez, transparência e segurança”, analisa.

Mais especificamente, o SEI! é uma ferramenta de produção e gestão de documentos e processos eletrônicos. Sua cessão é realizada gratuitamente à administração pública, após tratativas promovidas pela Unidade de Gestão da Casa Civil, por intermédio do Departamento de Convênios e Parcerias.

Coube à Cijun realizar os testes que possibilitam a implementação do modelo de gestão de documentos diversos. “Além da agilidade, uma meta possível passa a ser a diminuição nos prazos para respostas”, explica o gestor da Casa Civil, Gustavo Maryssael.

Fim do papel

A Cijun utiliza o sistema desde 2015 e é a responsável pela implantação da ferramenta agora em toda a Prefeitura, bem como capacitação dos servidores para a correta utilização, uma prática nova que pode encerrar uma cultura laboral de décadas, ao eliminar totalmente a geração de papel em certos processos.

Em junho, representantes da Prefeitura de Piracicaba estiveram em Jundiaí para conhecer o SEI. “Os benefícios já foram muitos: até o momento foram gerados aproximadamente 70.000 documentos digitais e uma média de 115.000 folhas de papel economizadas na Companhia, fora os demais insumos como pastas, toner, etc.”, pontuou à época o diretor da Cijun, Celso Monteiro.