Silenciosa, hipertensão aumentou quase 4% nos últimos 15 anos; saiba mais
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Silenciosa, hipertensão aumentou quase 4% nos últimos 15 anos; saiba mais

Saiba mais sobre a condição e confira as recomendações do médico cardiologista do Hospital São Vicente, Dr. Wagner Ligabó.

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Médico Cardiologista do Hospital São Vicente
Hipertensão: doença é silenciosa, por isso, hábitos saudáveis e exames periódicos são essenciais (Foto: Divulgação/Hospital São Vicente)

Dados mais recentes do Ministério da Saúde (MS) apontam que o número de adultos com Hipertensão Arterial (HA) aumentou 3,75% nos últimos 15 anos no Brasil. Em 2006, o índice era de 22,6%, frente aos 26,3% registrados em relatório de 2021. Para conscientizar e alertar a população sobre o principal fator de risco para as doenças do coração, principal causa de óbito no mundo, duas datas foram criadas: Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial (26 de abril) e Dia Mundial da Hipertensão (17 de maio).

De acordo com o médico cardiologista e cirurgião cardiovascular do Hospital São Vicente, Dr. Wagner Ligabó, considera-se a pressão arterial até 14 x 9 normal. “A partir disso, definimos em três estágios, sendo o primário de 16 x 9,5; o secundário entre 16 e 18 e o terciário, que é mais grave, desencadeando crises hipertensivas, acima de 18”, explica.

No que se refere às causas, as hipertensões primárias, geralmente são genética, agravadas por fatores como obesidade, sedentarismo e tabagismo. Já as secundárias derivam de altas cargas de hormônios, adrenalina e cortisol, ligadas diretamente com o emocional. Segundo o médico, sem tratamento, a hipertensão pode levar a outras doenças cardiovasculares seríssimas, “como o infarto, derrame cerebral ou insuficiência cardíaca, podendo ser letal”, salienta.

Recomendações médicas para hipertensão

Por isso, a recomendação é estar sempre atento à saúde, realizando exames periódicos e investigando qualquer patologia relacionada.

“Mais de 50% dos hipertensos não apresentam sintomas. Para a outra parte da população, são frequentes as dores de cabeça, mais especificamente na nuca, sensação de mal-estar e cansaço”, alerta. “O meu conselho é a mudança de hábitos, que reduzem de forma importante a propensão a desenvolver a doença, tais como alimentação adequada, atividades físicas, evitar situações de estresse extremas e evitar o tabagismo. É uma ação multidisciplinar e a pessoa precisa ver o que está errando e acertando nesses aspectos para que sejam corrigidos”.

O tratamento para casos mais graves, inclui medicações. “Contamos com uma vasta gama de medicações, mas todas são introduzidas de forma gradual no tratamento. Iniciamos com doses pequenas e vamos aumentando conforme a necessidade. São remédios que bloqueiam a frequência cardíaca e a liberação de adrenalina. São situações inevitáveis, mas o que conseguirmos prevenir, melhor. Toda doença tratada precocemente tem maiores chances de cura e um tratamento melhor”, frisa Dr. Ligabó.

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4 plantas que protegem o cérebro contra Alzheimer, depressão e ansiedade

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Procon-SP mostra queda no preço dos repelentes e falta do produto no mercado

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Mãe aplicando repelente em filho
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Governo de São Paulo distribui dose única de vacina contra o HPV

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Bem-estar

Por que o álcool é tão perigoso para o cérebro dos jovens

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O consumo de álcool é um tema recorrente em debates sobre saúde pública, especialmente quando se trata do seu impacto nos jovens. Embora as repercussões físicas do consumo excessivo de álcool sejam amplamente conhecidas, é fundamental entender por que o álcool é particularmente perigoso para o cérebro dos jovens. Este artigo explora as razões pelas quais o álcool é especialmente…

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Em parceria com o Hemocentro da Unicamp, o grupo de voluntários promove campanha de cadastramento no dia 6 de abril, no Grendacc.

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Campanha de doação de medula ossea
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