Em um ano de vacinação contra a covid-19, Jundiaí aplicou 866.955 doses do imunizante. O quantitativo aplicado tem garantido à população enfrentar o novo pico da pandemia, registrado neste mês de janeiro, com oito vezes menos mortes que o registrado, até então, no pior momento da doença. A vacinação, neste momento, avança para a imunização das crianças entre 5 e 11 anos, para nova etapa de enfrentamento ao vírus.

“Jundiaí se preparou para a vacinação da população contra a COVID-19. Com estrutura e equipes, mobilizou profissionais de Saúde para aplicar mais de 860 mil doses de imunizantes entre idosos, adultos, jovens e agora, as crianças. São essas doses que estão protegendo a população para enfrentar essa nova investida da doença. Apesar de Jundiaí registrar o maior número de casos de síndrome gripal, os casos graves são quatro vezes menores e as mortes, oito vezes menos”, comenta o prefeito Luiz Fernando Machado.

De acordo com dados da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), no pior pico da pandemia, registrado entre 15 a 21 de março, com poucas pessoas vacinadas, Jundiaí vivenciou o pico de internações, com 503 pessoas ocupando leito pela doença entre hospitais públicos e privados.

Um ano depois, a cidade registra pouco mais de 9,4 mil atendimentos por síndrome gripal na última semana (10 a 16 de janeiro) e 40% de positividade para COVID-19, ou seja, os mesmos 3,4 mil casos. No entanto, o número de leitos ocupados pela doença no período são de 110, quase cinco vezes menos, e a média móvel de óbitos de uma pessoa, ou seja, oito vezes menor. “O impacto que a variante Ômicron causa em populações que não estão totalmente vacinadas é imenso. Jundiaí tem conseguido superar essa contaminação acelerada com menor impacto nos hospitais em decorrência de todo o trabalho de vacinação feito na cidade. Mas, é essencial lembrar que a imunização completa é conseguida apenas com três doses para os adultos. Por isso, quem já está no prazo para a recepção da vacina, não perca tempo. Se proteja e proteja quem você ama”, comenta o gestor da UGPS, Tiago Texera.