Sem licitação, Bolsonaro gasta com campanha contra isolamento valor de 70 respiradores
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Sem licitação, Bolsonaro gasta com campanha contra isolamento valor de 70 respiradores

O extrato foi publicado na edição do Diário Oficial da União de quinta-feira (25)

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Homem com bandeira do Brasil nas costas e escritos: #OBrasilNãoPodeParar
Campanha pretende estimular a flexibilização do isolamento social. (Foto: Reprodução)

A nova campanha do governo federal que estimula a flexibilização do isolamento social, mantendo apenas idosos e pessoas com doenças pré-existentes em casa custou, aos cofres públicos, R$ 4,8 milhões. O extrato foi publicado na edição do Diário Oficial da União de quinta-feira (25).

Com o nome de #OBrasilNãoPodeParar, a campanha foi fechada sem licitação. O mesmo dinheiro, se aplicado na Saúde, poderia servir para a compra de 70 respiradores – cada um com o preço médio de R$ 70 mil.

Segundo levantamento do UOL, cerca de 60% dos municípios brasileiros — nos quais vivem 33,3 milhões de pessoas — não têm nenhum respirador disponível em suas unidades de saúde.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência, em nora, disse que a informação divulgada sobre a propaganda é “irresponsável” e foi publicada de “forma equivocada”.

“Cabe destacar, para não restar dúvidas, que não há qualquer campanha do Governo Federal com a mensagem do vídeo sendo veiculada por enquanto, e, portanto, não houve qualquer gasto ou custo neste sentido”.

O HuffPost confirmou com fontes do governo que o contrato feito destina-se para a elaboração da campanha chamando o brasileiro a sair do isolamento.

Confronto nas informações

Enquanto a Secretaria de Comunicação diz que não qualquer campanha sendo veiculada, na quinta-feira (26), Flávio Bolsonaro divulgou um vídeo no Facebook sobre o tema.

“Para trabalhadores autônomos, o Brasil não pode parar. Para ambulantes, engenheiros, feirantes, arquitetos, pedreiros, advogados, professores particulares e prestadores de serviço em geral, o Brasil não pode parar”, diz a narração. Ao fim, a marca do governo federal.

O vídeo não foi divulgado oficialmente pelo Palácio do Planalto, mas circula nas redes sociais que apoiam o atual governo.

João Habbardo, secretário executivo do Ministério da Saúde, evitou falar sobre o assunto durante coletiva.

“Estamos na frente de uma casa incendiando. Temos alternativas para combater esse incêndio. Tem gente combatendo com extintor, escada, equipamento mais sofísticos. Todos querem combater esse incêndio. A nossa função nessa história é retirar as pessoas que estão lá dentro. O máximo de pessoas. Infelizmente nem todas vão conseguir sair de lá, mas nós vamos tentar tirar todas. Agora vocês não fiquem esperando que o Ministério da Saúde vai jogar um palito de fósforo, vai colocar oxigênio, vai abanar para aumentar esse fogo. Nós queremos tirar as pessoas de dentro dessa casa. Nos ajudem com isso. Não tentem forçar o Ministério da Saúde a incendiar uma coisa que já está na nossa frente”.

Manifestações

Sob a recomendação do Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde de se evitar aglomeração como forma de conter o avanço do novo coronavírus, apoiadores do fim do distanciamento social se reuniram cidades nas quais as prefeituras haviam determinado o fechamento do comércio.

Apesar disto, vários governadores voltaram a reforçar as decisões de manter o fechamento de espaços públicos.

Veja a íntegra da nota da Secom da Presidência:

A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) informa que, com base em vídeo que circula desde ontem nas redes sociais, alguns veículos de imprensa publicaram, de forma equivocada e sem antes consultar a Secom sobre a veracidade da informação, que se tratava de nova campanha institucional do Governo Federal.

Trata-se de vídeo produzido em caráter experimental, portanto, a custo zero e sem avaliação e aprovação da Secom. A peça seria proposta inicial para possível uso nas redes sociais, que teria que passar pelo crivo do Governo. Não chegou a ser aprovada e tampouco veiculada em qualquer canal oficial do Governo Federal.

Cabe destacar, para não restar dúvidas, que não há qualquer campanha do Governo Federal com a mensagem do vídeo sendo veiculada por enquanto, e, portanto, não houve qualquer gasto ou custo neste sentido.

Também se deve registrar que a divulgação de valores de contratos firmados pela Secom e sua vinculação para a alegada campanha não encontra respaldo nos fatos. Mesmo assim, foram alardeados pelos mesmos órgãos de imprensa, que não os checaram e nem confirmaram as informações, agindo, portanto, de maneira irresponsável.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República

 

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