Equipe de médicos do HU, São Vicente e FMJ se unem para realização de parto raro
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Saúde Pública

Equipe de médicos do HU, São Vicente e FMJ se unem para realização de parto raro

Daiane Marques, de 26 anos, tinha ‘placenta acreta’, uma condição rara, e precisou realizar uma cesárea com 34 semanas

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Parto raro
Equipe de médicos do HU, FMJ e HSVP se unem para realização de parto raro (Foto: Reprodução/Hospital Universitário)

Pouco se conhece sobre a placenta acreta (ou acretismo placentário), que é uma condição em que a formação da placenta ultrapassa os limites esperados dentro do útero, fixando-se na parede uterina.

Em casos mais graves chega a outros órgãos adjacentes, como bexigas e intestinos, trazendo riscos para a saúde da mãe e filho. Esta é uma condição rara e vem aumentando progressivamente pelo fato do número elevado de partos realizados por cesáreas.

Nem sempre a placenta acreta é perceptível antes do parto, especialmente por ser uma condição que geralmente não apresenta sintomas. O diagnóstico só é possível por meio de ultrassonografia e ressonância magnética, quando o médico suspeita do problema.

Como foi o caso de Daiane da Silva Marques, de 26 anos, que grávida pela quarta vez, sendo duas cesáreas e uma curetagem por abortamento, ela internou no dia 27 de março com 27 de gestação.

Após exames durante o pré-natal, foi diagnosticada com placenta acreta. Ela teve que permanecer internada por apresentar riscos de sangramento a qualquer momento.

Depois do último ultrassom e ressonância magnética, constatou que o quadro clínico evoluiu para incretismo, situação que obriga a interrupção da gestação antes das 40 semanas.

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Daiane foi submetida a uma cesárea durante as 34 semanas, pois apresentava hipertensão arterial elevada, decisão foi tomada pela equipe de ginecologista e obstetras, Dr. Nelson Maia, Dr. Juan Carlos Menacho Melgar e Dr. Gilberto Lazaroni, que fizeram o acompanhamento durante a gestação.

De acordo com o Dr Juan, a cesárea teve que ser seguida da histerectomia (retirada do útero) junto com a placenta a qual não pode tentar separar do útero pelo alto risco de hemorragia. “Este tipo de parto necessitou da participação de vários especialistas; foram três obstetras, dois anestesistas, três cirurgiões vasculares e dois neonatologistas”, ressaltou.

Daiane apresentava uma condição rara (Foto: Divulgação/ Hospital Universitário)

Dr. Juan seguiu explicando que a participação dos vasculares foi necessária para que realizassem a passagem de cateteres com balão pelas artérias femurais e chegassem até as artérias uterinas para que o processo de cesárea histerectomia fosse realizado com menos riscos de hemorragia, o que poderia acontecer pela placenta prévia que tem uma vascularização acentuada na parede anterior do útero e muito próximo à bexiga.

O parto ocorreu no Hospital São Vicente com uma equipe de ginecologistas e obstetras do Hospital Universitário e Faculdade de Medicina de Jundiaí, neonatologia do HU, vascular e anestesistas do HCSVP.

Mãe e recém-nascido passam bem.

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cigarro eletrônico
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