Solidão, perda de peso, fadiga e sentimento de inutilidade são alguns dos sinais apresentados por idosos acometidos por algum transtorno mental. É comum, por falta de conhecimento, que confundam esses relatos com outras patologias, ignorados por familiares e encarados como sintomas naturais causados pelo envelhecimento.
Por isso, o Hospital São Vicente de Paulo (HSV) apoia a campanha global de conscientização sobre a saúde mental “Janeiro Branco” e estimula o diálogo sobre o tema. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 700 mil pessoas morrem por ano devido ao suicídio. Em quase todas as regiões do mundo, as taxas de suicídio são maiores entre pessoas com 70 anos ou mais.
A médica geriatra do HSV, Dra. Bruna M. Fernandes Nunes, explica quais são os principais diagnósticos na terceira idade. “Podemos pontuar o transtorno depressivo; transtorno de ansiedade generalizada (TAG); transtorno do pânico; transtornos afetivos como, por exemplo, transtorno bipolar e esquizofrenia; e síndrome demencial, como demência de Alzheimer e demência vascular”.
Segundo a especialista, as causas são multifatoriais. Considera-se fatores biológicos, genéticos e epigenéticas. Além disso, as patologias podem se desenvolver a partir de experiências de vida como trauma e abuso, problemas familiares, luto por perdas próximas, incapacidade física, frustrações por dependência e outros eventos de saúde como dor, privação sensorial visual ou auditiva, e transtorno do sono.
“Devemos observar a rotina e o comportamento do idoso e estar atento a algumas alterações. Os sinais são de acordo com a patologia, mas em alguns casos são semelhantes, o que dificulta essa percepção. No geral, é possível observar alterações cognitivas, esquecimentos, alteração comportamental, agitação, alucinações, isolamento social, alteração do humor, fadiga, sonolência excessiva ou insônia, dificuldade de concentração, inquietude, perda ou ganho de peso”, explica Bruna.
Tratamento
A terapia requer um conjunto de ações baseadas em tratamento medicamentoso e comportamental. A atividade física, se possível, pode ser uma ótima complementação. Alternativos, outros tratamentos também auxiliam no processo, como musicoterapia e fototerapia para alguns casos.
“O tratamento na população idosa tem algumas particularidades. O idoso é mais suscetível a efeitos colaterais e interação de medicamentos. Devemos sempre iniciar com doses baixas e progredirmos conforme a tolerância. Existe um lema na geriatria que é: inicie devagar e progrida devagar, mas não deixe de progredir. É importante destacar que quando identificado algum sintoma, o familiar deve procurar atendimento médico para acompanhamento”, ressalta a geriatra.
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